Saúde

Vacina da Pfizer/BioNTech é segura para crianças de 5 a 11 anos

Casos pediátricos de covid-19 aumentaram 240% nos Estados Unidos, o que mostra a necessidade de uma vacinação

Profissional de saúde manuseia vacina da Pfizer. Foto: Thomas Lohnes/AFP
Apoie Siga-nos no

A vacina da Pfizer/BioNTech contra a covid-19 é “segura” e “tolerada” pelas crianças de 5 a 11 anos, nas quais a dose adaptada gera uma resposta imunológica “robusta”, segundo os resultados de um estudo anunciado nesta segunda-feira (20) pelos dois laboratórios.

As vacinas administradas neste grupo contêm uma dose menor, mas geram uma reação “comparável” à observada nos pacientes entre 16 e 25 anos, afirmaram em um comunicado.

As empresas também informaram que enviarão os dados às autoridades “o mais rápido possível”.

Trata-se dos primeiros dados clínicos para esta faixa etária.

As agências reguladoras de medicamentos da União Europeia e dos Estados Unidos autorizaram as vacinas da Pfizer/BioNTech e Moderna, ambas baseadas na tecnologia de RNA mensageiro, a partir de 12 anos.

Com a propagação da variante delta, “desde julho os casos pediátricos de covid-19 aumentaram 240% nos Estados Unidos, o que mostra a necessidade de uma vacinação”, declarou Albert Bourla, CEO da Pfizer.

As doses do fármaco neste grupo são de 10 microgramas por injeção, e não os 30 microgramas administradas aos grupos mais velhos.

Os efeitos colaterais são “em geral comparáveis” aos observados em pessoas de 16 a 25 anos, informaram os laboratórios.

Este são resultados parciais de um estudo feito com 4.500 crianças de entre 6 meses e 11 anos nos Estados Unidos, Finlândia, Polônia e Espanha.

As duas empresas esperam publicar no quarto trimestre os resultados da faixa entre 2 e 5 anos e de 6 meses a dois anos, que receberam injeções de 3 microgramas.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo