Saúde
Vacina da Pfizer/BioNTech é segura para crianças de 5 a 11 anos
Casos pediátricos de covid-19 aumentaram 240% nos Estados Unidos, o que mostra a necessidade de uma vacinação


A vacina da Pfizer/BioNTech contra a covid-19 é “segura” e “tolerada” pelas crianças de 5 a 11 anos, nas quais a dose adaptada gera uma resposta imunológica “robusta”, segundo os resultados de um estudo anunciado nesta segunda-feira (20) pelos dois laboratórios.
As vacinas administradas neste grupo contêm uma dose menor, mas geram uma reação “comparável” à observada nos pacientes entre 16 e 25 anos, afirmaram em um comunicado.
As empresas também informaram que enviarão os dados às autoridades “o mais rápido possível”.
Trata-se dos primeiros dados clínicos para esta faixa etária.
As agências reguladoras de medicamentos da União Europeia e dos Estados Unidos autorizaram as vacinas da Pfizer/BioNTech e Moderna, ambas baseadas na tecnologia de RNA mensageiro, a partir de 12 anos.
Com a propagação da variante delta, “desde julho os casos pediátricos de covid-19 aumentaram 240% nos Estados Unidos, o que mostra a necessidade de uma vacinação”, declarou Albert Bourla, CEO da Pfizer.
As doses do fármaco neste grupo são de 10 microgramas por injeção, e não os 30 microgramas administradas aos grupos mais velhos.
Os efeitos colaterais são “em geral comparáveis” aos observados em pessoas de 16 a 25 anos, informaram os laboratórios.
Este são resultados parciais de um estudo feito com 4.500 crianças de entre 6 meses e 11 anos nos Estados Unidos, Finlândia, Polônia e Espanha.
As duas empresas esperam publicar no quarto trimestre os resultados da faixa entre 2 e 5 anos e de 6 meses a dois anos, que receberam injeções de 3 microgramas.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.