Saúde
Três em cada quatro brasileiros apoiam restrição de circulação contra Covid-19, diz pesquisa do Senado
Apesar disso, cresce o medo: de cada dez brasileiros, sete acham que este ano está pior do que 2020
Três em cada quatro brasileiros concordam que a circulação de pessoas em locais públicos deve ser restringida no atual momento da pandemia de Covid-19.
É o que indica uma pesquisa do realizada pelo Instituto DataSenado, do Senado Federal, que avaliou a opinião das pessoas sobre as medidas impostas pelos estados e municípios para conter a disseminação do coronavírus.
Para 78% dos entrevistados, a circulação de pessoas em locais públicos deve ser limitada. Entre esses, 51% acham que a restrição deve ocorrer o dia todo, o chamado lockdown. Para outros 45%, a restrição deve ser menos rígida, durante apenas parte do dia.
Em cada dez brasileiros, sete acham que este ano está pior do que 2020. E a maioria acredita que tanto a crise econômica quanto a crise na saúde vão piorar nos próximos três meses. Também cresceu o percentual de brasileiros que afirmam que a pandemia está afetando muito a própria vida, em comparação à pesquisa realizada em julho de 2020.
Com esse perfil, a maior parte da população mostra-se favorável à campanhas educativas que propaguem informações de segurança contra a contaminação. Em relação às medidas de precaução adotadas pessoalmente com mais frequência, os brasileiros apontam lavar as mãos (93%), usar máscara (86%) e usar álcool em gel (77%). Além disso, 59% evitam ir a locais com muitas pessoas.
A amostra representativa foi feita nos dias 18 e 19 de março, por meio de entrevistas por telefone com mil brasileiros, com idade acima de 16 anos, de todas as regiões do país.
As limitações ao comércio têm apoio de 54% da população. Nesse grupo, as opiniões também se dividem: 51% defendem o fechamento parcial, durante apenas algumas horas do dia, e 47% apoiam o fechamento total do comércio durante o dia todo.
A maioria dos brasileiros também acha que restrições devem ser impostas ao funcionamento de escolas (72%) e igrejas (61%).
Leia a íntegra da pesquisa.
*Com informações da Agência Senado
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