Saúde

Transmissão do vírus segue elevada e cenário é de alto risco, diz Fiocruz

12 estados apresentam taxas de ocupação de UTIs iguais ou superiores a 90%, alerta boletim da fundação

Transmissão do vírus segue elevada e cenário é de alto risco, diz Fiocruz
Transmissão do vírus segue elevada e cenário é de alto risco, diz Fiocruz
Foto: EBC
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Um novo boletim do Observatório Covid-19 da Fiocruz, divulgado nesta quarta-feira 9, alerta para o cenário de alto risco da pandemia no Brasil. O documento destaca uma pequena oscilação no número de casos nas últimas semanas, o que demonstra a continuidade na propagação do vírus.

O relatório ainda ressalta uma relativa estabilidade nas taxas de ocupação de leitos de UTI, mas ainda em níveis muito elevados na maioria dos estados e das capitais. ’20 estados e o Distrito Federal, bem como 17 capitais, encontram-se com taxas de ocupação iguais ou superiores a 80%”, aponta o documento.

Diante desse quadro, a recomendação é de ‘muita atenção e prudência’. O boletim aponta que seria prematuro indicar ‘uma queda sustentável de casos e óbitos’ ou a chegada de uma 3ª onda.

Na última semana epidemiológica, de 30 de maio a 5 de junho, foram registrados cerca de 62 mil casos diários da doença e 1,6 mil óbitos por Covid-19. O cenário, diz o boletim, continua a gerar fortes pressões sobre os sistemas de saúde.

12 estados apresentam taxas de ocupação de UTIs iguais ou superiores a 90%: Tocantins (94%), Maranhão (90%), Ceará (93%), Rio Grande do Norte (94%), Pernambuco (97%), Alagoas (91%), Sergipe (99%), Paraná (96%), Santa Catarina (97%), Mato Grosso do Sul (107%), Goiás (90%) e Distrito Federal (90%).

Taxas de ocupação acima dos 90% também são realidade em 12 capitais: Palmas (93%), São Luís (97%), Teresina (sem informação direta, mas com número estimado acima de 90%), Fortaleza (95%), Natal (93%), Maceió (90%), Aracaju (98%), Rio de Janeiro (92%), Curitiba (102%), Campo Grande (106%), Goiânia (91%) e Brasília (90%).

O relatório ainda reforça a importância de ações de enfrentamento à disseminação do vírus até que a maior parte da população esteja vacinada, como medidas não-farmacológicas (uso de máscaras e álcool em gel) e isolamento social.

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