Saúde

SP tem queda no número de mortes por Covid-19 pela primeira vez no ano

Redução foi de 11%; indicadores de novos casos e internações também estão menores do que na semana anterior

Foto: Nikolay Doychinov/AFP
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Pela primeira vez neste ano, os indicadores de mortes por Covid-19 apresentaram queda em todo o estado de São Paulo. De acordo com dados apresentados em coletiva de imprensa realizada pelo governador João Doria (PSDB), a redução, em relação à semana epidemiológica anterior, foi de 11%. O número considera uma média diária baseada nos indicadores totais dos últimos sete dias.

Os outros dois indicadores que balizam o andamento da pandemia, também estão em queda: novas internações reduziram 27,9% e novos casos 6,4%.

Conforme nota divulgada pelo governo do estado, a média móvel de 7 dias de óbitos registrada na quarta-feira, 22, foi a menor de fevereiro, com 212 novas mortes. O levantamento do estado ainda aponta que o pico de óbitos neste ano foi no dia 8 de fevereiro, quando o estado registrou uma média móvel de 288 mortes.

Em relação às internações, é dito que os atuais indicadores quando comparados ao pico causado pela variante Ômicron apresentam uma redução de 46% no total de hospitalizados. No dia 28 de janeiro, o estado tinha 11.541 pessoas em leitos de enfermaria e UTI.

Em relação aos sete mandados de busca e apreensão realizados pela Polícia Federal, na manhã de terça-feira, para apurar indícios de superfaturamento na compra de ventiladores pulmonares pela gestão de Doria, o secretÁrio de Saúde Jean Gorinchteyn afirmou que tudo correu dentro dos conformes.

“É importante lembrar que toda a licitação para aquisição desses respiradores foi seguida de trâmites burocráticos legítimos”, afirmou o secretário. “(A falta de suprimentos que elevou os preços) não ocorreu só no Brasil, mas em todo o mundo”.

Gorinchteyn afirmou ainda que a seleção das empresas se deu por preço, logística e disponibilização de quantidade de itens necessária. “Era (feito) o que era possível para salvar vidas. E, graças a isso, nosso sistema de saúde não colapsou”, disse.

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