Sete meses após primeira oferta da Pfizer, governo Bolsonaro assina contrato pela vacina

Acordo prevê 100 milhões de doses do imunizante; gestão federal também finalizou o acerto por 38 milhões de doses da Janssen

Foto: Justin Tallis/AFP

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O governo de Jair Bolsonaro assinou nesta sexta-feira 19 contratos com a Pfizer e a Janssen para o fornecimento de vacinas contra a Covid-19. No total, os acordos preveem a entrega de 100 milhões de doses pela Pfizer e 38 milhões pela Janssen.

No último dia 12, a Organização Mundial de Saúde deu aval para o uso emergencial do imunizante da Janssen, que, até aqui, é o único que prevê a aplicação de dose única. No Brasil, a vacina não tem registro definitivo nem para uso emergencial concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

 

 

Já a vacina da Pfizer tem registro definitivo para aplicação no Brasil. O governo federal, no entanto, demorou no mínimo sete meses para avançar no acordo com a farmacêutica. Isso porque em agosto do ano passado a Pfizer apresentou à gestão Bolsonaro uma oferta envolvendo 70 milhões de doses do imunizante, que previa entrega de vacinas já em dezembro.


“Vale reforçar que a Pfizer encaminhou três propostas para o governo brasileiro, para uma possível aquisição de 70 milhões de doses de sua vacina, sendo que a primeira proposta foi encaminhada pela companhia em 15 de agosto de 2020 e considerava um quantitativo para entrega a partir de dezembro de 2020”, disse a empresa em nota divulgada em janeiro.

Pelos contratos firmados nesta sexta, as 38 milhões de doses da Janssen devem ser entregues no quarto trimestre deste ano.

Já as 100 milhões de vacinas da Pfizer serão distribuídas da seguinte forma: 13.518.180 doses no segundo trimestre e 86.482.890 no terceiro trimestre.

 

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