Saúde

Saúde atualiza plano e prevê imunização geral depois de vacinar profissionais da educação

Planejamento é vacinar profissionais de outras áreas prioritárias já com população adulta sem comorbidade a partir dos 59 anos

Vacina para todos é um lema mundial. (Foto: Cristine Rochol/Prefeitura de Porto Alegre)
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O Ministério da Saúde atualizou o planejamento para a campanha de vacinação contra a Covid-19 nesta sexta-feira 28. Por meio de uma nota técnica, a pasta decidiu antecipar a imunização de profissionais da educação e, posteriormente, autorizar a vacinação da população em geral, de 59 a 18 anos, de forma decrescente.

As condições variam de acordo com as necessidades e características dos estados e municípios, que possuem autonomia para determinar o calendário final. Algumas regiões já iniciaram a vacinação de professores, por exemplo, e podem avançar mais rápido nesse estágio.

Já que a distribuição de doses se dá por meio do Programa Nacional de Imunizações, a mudança tem o intuito de “conferir maior agilidade ao processo de vacinação” no momento, diz a nota, entre outros fatores associados aos números da vacinação no País.

Atualmente, estão sendo vacinadas pessoas com comorbidades, já que o grupo prioritário dos idosos – até 60 anos – já foi contemplado. Em seguida, se iniciará a vacinação de profissionais da educação – começando por quem atua em creche até chegar aos que trabalham no ensino superior. Depois, em concomitância com as demais profissionais listadas como prioritárias no PNI – incluindo trabalhadores de limpeza urbana e caminhoneiros, por exemplo -, os estados e municípios poderão começar a vacinar adultos de 59 anos em diante, até chegar aos jovens de 18 anos.

“Portanto, deve-se manter a vacinação dos grupos prioritários, e Estados e municípios que não apresentam demanda ou tenham demanda diminuída para vacinação dos grupos com maior vulnerabilidade e trabalhadores de educação poderão pactuar a adoção imediata da estratégia de vacinação segundo a faixa etária em ordem decrescente de idade, garantindo o percentual para continuidade da vacinação dos demais grupos prioritários”, informa o documento.

O detalhamento do plano foi feito pelo secretário-executivo da Saúde, Rodrigo Cruz, e a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Francieli Fontana.

“Se dá a possibilidade de estados e municípios, dado a diversidade de cada um, caso avançado naqueles grupos de comorbidades e professores, eles estão autorizados a pactuar e iniciar a vacinação dando continuidade à faixa etária. Antes de entrar na comorbidade, a gente finalizou pessoas com 60 anos. Caso já tenha avançado nas pessoas com comorbidade e educação, estão autorizados a iniciar a vacinação por idade”, reafirmou Rodrigo Cruz.

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