Política

Saúde anuncia que comprará 10 milhões de doses da Sputnik V

O governo federal espera receber 400 mil doses até o final de abril, 2 milhões no fim de maio e 7,6 milhões em junho

A vacina Sputnik V. Foto: Oliver Bunic/AFP
Apoie Siga-nos no

O Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira 12 a assinatura do contrato para a aquisição de 10 milhões de doses da vacina Sputnik V, da Rússia. Elas serão importadas pelo laboratório União Química.

O governo de Jair Bolsonaro espera receber 400 mil doses até o final de abril, 2 milhões no fim de maio e 7,6 milhões em junho.

“A farmacêutica também informou ao Ministério da Saúde que pretende fabricar vacinas em plantas que possui em SP e no DF, para atender a demanda nacional. A possibilidade que será avaliada pela Saúde nas próximas semanas e poderá levar à concretização de outro acordo comercial”, diz comunicado divulgado pela pasta comandada pelo general Eduardo Pazuello.

“Agora, para que possamos efetivamente aplicar a Sputnik V em nossa população e realizar os pagamentos após cada entrega de doses dessa vacina, só necessitamos que a União Química providencie com a Anvisa, o quanto antes, a autorização para uso emergencial e temporário”, explicou Elcio Franco, secretário-executivo do ministério.

Resultados preliminares sobre a Sputnik V publicados no início de fevereiro na revista científica The Lancet apontam que o imunizante teve eficácia de 91.6% contra casos sintomáticos da Covid-19.

Já contra casos moderados e graves, a eficácia da vacina produzida pelo instituto russo de pesquisa Gamaleya foi de 100%.

A vacina também foi bem tolerada entre os idosos. Uma análise com 2144 adultos com mais de 60 anos mostrou eficácia de 91,8% no grupo.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar