Rússia encaminha documentos para registro da vacina Sputnik no Brasil

Anvisa esclarece que recebeu documentos prévios, mas que não se trata ainda de pedido formal para pesquisa clínica

A vacina Sputnik V Foto: AFP PHOTO/Russian Direct Investment Fund / Handout

Apoie Siga-nos no

O Fundo de Investimento Direto da Rússia (RDIF) anunciou nesta sexta-feira 30, em Moscou, que encaminhou um pedido de registro da vacina russa Sputnik V, juntamente com a a farmacêutica brasileira União Química e o governo do Estado do Paraná, para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

 

 

 

Segundo o Fundo, os documentos foram encaminhados na quinta-feira 29 e, com o registro, será possível passar, “em breve”, à fase de produção e distribuição da vacina para a Covid-19 no território brasileiro.

O acordo acerca da vacina envolve transferência de tecnologia com a União Química, o que permitirá o lançamento de lotes da Sputnik V no território brasileiro.


 

Anvisa não recebeu pedido formal

A Anvisa, no entanto, afirmou que ainda não recebeu um pedido formal de registro por parte da União Química para a vacina.

“A Anvisa recebeu na quinta-feira um e-mail do laboratório União Química comunicando sobre a apresentação apenas de documentos prévios. Os documentos foram enviados com um pedido para que a Anvisa faça uma análise prévia, antes da apresentação formal do pedido de pesquisa”, informou em nota.

A agência esclareceu que a documentação para solicitar a autorização de pesquisa clínica chama-se Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamento (DDCM), e que isso não foi apresentado em relação à vacina russa.

 

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.