Saúde

Rio de Janeiro confirma terceiro caso de ave contaminada com a gripe aviária

Em nota, o governo afirmou que não há motivo para preocupação sobre uma epidemia de H5N1 e que, no momento, não há transmissão direta de pessoa para pessoa

(Lam Yik Fei/Bloomberg/Getty Images)
Apoie Siga-nos no

O governo do Rio de Janeiro informou, na noite do sábado 27, ter recebido a terceira confirmação de caso de ave silvestre migratória contaminada com a gripe aviária (H5N1). A espécie trinta-réis-de-bando (Thalasseus acuflavidus) foi capturada na Ilha do Governador, zona norte da capital.

O pássaro foi enviado para análise no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA-SP), ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

O governo também monitora, via Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) das secretarias de Estado de Saúde e municipal de Saúde do Rio de Janeiro, três profissionais da vigilância sanitária do estado que atuaram no recolhimento do animal. Até o momento, nenhum deles apresentou sintoma gripal.

Em nota, o governo afirmou que não há motivo para preocupação sobre uma epidemia de H5N1. “Os técnicos da SES e da Seappa (Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio) ressaltam que não há motivos de preocupação da população sobre epidemia de H5N1, pois no momento não há transmissão direta, de pessoa para pessoa. É importante lembrar que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves nem de ovos. As infecções humanas pelo vírus da Influenza Aviária ocorrem por meio do contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas)”, diz o comunicado.

A gestão estadual também informou que foram intensificadas as ações de monitoramento e prevenção para evitar a disseminação do vírus no estado.

As outras duas aves silvestres da mesma espécie identificadas com o vírus H5N1 neste mês foram encontradas em São João da Barra, no norte do estado, e em Cabo Frio, na região dos Lagos.

Na segunda-feira 22, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento decretou estado de emergência zoossanitária em todo o país, que deve vigorar pelo prazo de 180 dias, podendo ser prorrogado por prazo indeterminado.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo