Saúde

Rio confirma o 1º caso de febre oropouche; entenda o que é a doença

O paciente é um homem de 42 anos, morador do bairro do Humaitá, que tem histórico de viagem ao Amazonas

Rio confirma o 1º caso de febre oropouche; entenda o que é a doença
Rio confirma o 1º caso de febre oropouche; entenda o que é a doença
Créditos: Banco de imagens/ Canva
Apoie Siga-nos no

A cidade do Rio de Janeiro confirmou o primeiro caso de febre oropouche, uma doença causada por picada de mosquito e que apresenta sintomas semelhantes aos da dengue.

A confirmação à Secretaria de Estado de Saúde partiu do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, da Fundação Oswaldo Cruz.

O paciente é um homem de 42 anos, morador do bairro do Humaitá, que tem histórico de viagem ao Amazonas. Ele segue sob investigação epidemiológica pela equipe de Vigilância em Saúde do município.

O paciente não foi internado durante o período da doença e apresenta boa evolução do quadro clínico.

A confirmação do diagnóstico resultou de um exame laboratorial (IgM reagente) na própria Fiocruz. O caso é considerado “importado”, não de circulação doméstica do vírus (cenário em que há transmissão entre pacientes dentro de um território). A classificação ocorreu após análise do histórico de viagem do paciente ao Amazonas, que vive um expressivo aumento do número de casos nos primeiros meses de 2024.

A febre Oropouche é uma doença causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, da família Peribunyaviridae. A transmissão acontece por mosquitos, sobretudo pelo Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim, e pelo Culex quinquefasciatus, conhecido como pernilongo.

Os sintomas, parecidos com os da dengue, duram entre dois e sete dias e incluem febre de início súbito, dor de cabeça intensa, dor nas costas e na lombar e dor articular. Também pode haver tosse, tontura, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos. Não existe um tratamento específico.

Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo