O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o Brasil ainda não atingiu o pico de infecções por Covid-19 na onda provocada pelo avanço da variante Ômicron.
“Tivemos aumento de casos causado pela Covid-19 e ainda não chegamos no pico da onda causada pela Ômicron”, escreveu o bolsonarista nas redes sociais. “Monitoramos a pressão sobre o sistema de saúde, em especial a ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva UTI. Há espaço para abertura de novos leitos e estamos apoiando os Estados sempre que necessário. A atenção primária também tem sido reforçada.”
Queiroga ainda disse que, “felizmente, alguns estados já apresentam redução de casos e esperamos que nas próximas semanas essa queda se mantenha em todo o País”.
A taxa de transmissão (Rt) da Covid no Brasil chegou a 2,10, informou neste domingo 6 o matemático Wallace Casaca, coordenador da plataforma Info Tracker, desenvolvida pela USP e pela Unesp.
Isso significa que cada 100 pessoas que contraem a doença infectam outras 210. Quando a taxa está acima de 1, entende-se que a transmissão está fora de controle.
Em entrevista à CNN Brasil, Casaca afirmou que o atual registro não encontra precedentes no histórico do País durante a crise sanitária e que há tendência de aumento nas próximas semanas.
“A notícia positiva é que a taxa vai começar a descer. A notícia negativa é que estamos num patamar muito alto”, disse. “E, com isso, a gente vai observar essa redução repercutindo nos óbitos, mas vai levar um pouquinho mais de tempo.”
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