OMS interrompe estudo com hidroxicloroquina em pacientes internados

Entidade entende que medicamento produz “pouca ou nenhuma redução na mortalidade” de pacientes com COVID-19 hospitalizados

Hidroxicloroquina. Foto: AFP.

Apoie Siga-nos no

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou neste sábado 4 que interromperá com efeito imediato o estudo com hidroxicloroquina e lopinavir/ritonavir. A decisão foi recomendada pelo comitê do Estudo Solidariedade, responsável por encontrar um tratamento eficiente contra a Covid-19.

O comitê analisou evidências de todos os ensaios apresentados na Cúpula da OMS entre 1 e 2 de julho e de um estudo provisório do grupo. Concluiu-se que o uso da hidroxicloroquina e o lopinavir / ritonavir “produzem pouca ou nenhuma redução na mortalidade de pacientes com COVID-19 hospitalizados quando comparados ao padrão de atendimento”.

A decisão envolve apenas o Estudo Solidariedade em pacientes hospitalizados e “não afeta a possível avaliação em outros estudos de hidroxicloroquina ou lopinavir / ritonavir em pacientes não hospitalizados ou como profilaxia pré ou pós-exposição para COVID-19”.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.