O que se sabe sobre a Arcturus, subvariante da Covid-19 com 1º caso confirmado em SP

Caso foi identificado em paciente de 75 anos com comorbidades, que tem o esquema vacinal completo; até o momento, subvariante não foi responsável por aumento de casos

Foto: CDC

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A Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) de São Paulo confirmou, nesta segunda-feira 1, o primeiro caso da subvariante XBB.1.16 do Coronavírus, conhecida como Arcturus

A detecção foi feita em um paciente de 75 anos, com comorbidades, que começou a apresentar sintomas de gripe e febre desde o último dia 7 de abril. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, o homem foi atendido em um hospital privado da capital e teve alta na última quinta-feira 27. Ele possui esquema vacinal completo contra a Covid-19.

Em abril, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a Arcturus como uma variante de interesse. Nos termos da OMS, uma variante de interesse é aquela que apresenta modificações genéticas que possam afetar as características originais do vírus, tendo vantagens de crescimento sobre outras variantes circulantes em mais de uma região do mundo. A Arcturus foi identificada pela primeira vez no início do ano, na Índia, tendo se tornado, no momento, a cepa dominante no país.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a Arcturus não apresentou gravidade ou aumento no número de casos em São Paulo, até o momento. Segundo a OMS, entretanto, a subvariante pode estar se espalhando de modo mais acelerado, em comparação às anteriores, o que vem exigindo monitoramento sobre a transmissibilidade.

Os casos de infecção pela subvariante Arcturus podem ser caracterizados pelos seguintes sintomas: irritação nos olhos, tosse seca e febre.

Em nota, a secretaria reforçou “a importância de completar o esquema vacinal contra a Covid-19, inclusive com a Pfizer bivalente, para se proteger contra formas graves da doença”.


Desde o último dia 24 de abril, o Ministério da Saúde ampliou a vacinação com a dose da vacina bivalente contra a Covid-19 para toda a população acima de 18 anos no país. Em razão das diferentes condições de disponibilidade da vacina, cada estado vem adotando um calendário próprio, para viabilizar a administração das doses. Em São Paulo, a vacina bivalente está liberada para a população com mais de 50 anos. A partir de próxima quarta-feira 3, as pessoas com mais de 40 anos poderão receber o reforço com a vacina bivalente.

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