Saúde

Novo exame descarta caso de ebola no Brasil

Segundo teste feito no guineense Souleymane Bah, que continua internado no Rio, dá negativo. Pessoas que tiveram contato com ele e estavam sendo monitoradas são liberadas

Apoie Siga-nos no

Ministério da Saúde informou na segunda-feira 13 que o segundo teste confirmou que Souleymane Bah, primeiro caso suspeito de ebola do Brasil, não tem o vírus. O homem de 47 anos, originário da Guiné, deve receber alta em breve.

Segundo o ministro Arthur Chioro, Bah segue internado no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio. As pessoas que tiveram contato com ele e que ficaram em observação, porém, foram liberadas do monitoramento.

“Todas as medidas de prevenção e de vigilância em relação ao ebola permanecem. Ao mesmo tempo em que passamos tranquilidade à população, entendemos que se trata de uma enfermidade de risco pequeno, mas que não podem ser descartadas as medidas de prevenção”, disse o ministro.

Souleymane Bah chegou ao Brasil em 19 de setembro. Em Cascavel (Paraná), o africano sentiu febre em 8 de outubro, e, no dia seguinte, procurou uma Unidade de Pronto-Atendimento. O Ministério da Saúde foi acionado, e o paciente transferido para o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio, onde permanece internado.

Nele, foram feitos dois exames de sangue: um no dia em que o Ministério da Saúde foi alertado sobre a suspeita, e outro 48 horas depois. O procedimento é o indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A Guiné é um dos Estados que concentra a epidemia da doença na África. No país, cerca de 1.350 pessoas foram contaminadas, e 778 morreram, segundo a OMS.

ENTENDA MAIS SOBRE: ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo