Ministério da Saúde reforça necessidade da vacina mesmo após prazo entre as doses

A pasta ressaltou, no entanto, que os atrasos devem ser evitados já que não se pode assegurar a devida proteção do indivíduo

Vacina da Pfizer é aplicada em hospital na Alemanha. Foto: Ina Fassbender/AFP

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O Ministério da Saúde divulgou uma nota técnica nesta terça-feira 27 em que orienta a população a tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19 mesmo fora do prazo recomendado pelo laboratório.

 

 

Em nota, a pasta afirmou que o procedimento é necessário “para assegurar a proteção adequada contra a doença”. Ainda em comunicado oficial, o ministério apontou que é “improvável que intervalos aumentados entre as doses das vacinas ocasionem a redução na eficácia do esquema vacinal”.

No entanto, a pasta ressaltou que os atrasos devem ser evitados “uma vez que não se pode assegurar a devida proteção do indivíduo até a administração da segunda dose”.


Atualmente, estão disponíveis no Programa Nacional de Imunizações (PNI) a vacina Sinovac/Butantan, com orientação de intervalo entre a primeira e segunda dose de quatro semanas; e a vacina AstraZeneca/Fiocruz, com intervalo de 12 semanas.

Na segunda-feira 26, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, admitiu dificuldades no fornecimento de vacinas para a aplicação da segunda dose da Coronavac devido ao atraso de insumos vindos da China para o Butantan. Na ocasião, o ministro ainda afirmou que a conduta de alguns governadores e prefeitos têm atrasado o plano de imunização.

“Se nós respeitássemos o Plano Nacional de Imunização conforme pactuado na tripartite, ele iria melhor”, declarou. “Ocorre que os senhores sabem que, na bipartite, às vezes se muda a orientação para incluir um grupo ou outro, e isso termina por alterar a harmonia do nosso programa e atrapalha o processo de vacinação.”

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