Nesta terça-feira 11, o Ministério da Saúde anunciou oficialmente que os brasileiros repatriados da China, assim como todos os envolvidos na operação que os trouxe de lá na semana passada, testaram negativo para o novo coronavírus.
Ao todo, 38 pessoas foram submetidas aos testes – realizados pelo Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-Goiás) – e permanecem em quarentena na base aérea de Anápolis, em Goiás. A reclusão tem previsão de 18 dias.
A informação de que os brasileiros repatriados estão livres do coronavírus foi divulgada pelo governador goiano Ronaldo Caiado (DEM-GO) em sua conta no Twitter e posteriormente confirmada pelo diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis, Júlio Croda, durante coletiva do Ministério da Saúde sobre o assunto.
Deus estende a mão a quem precisa e a quem é solidário. Acabo de ser informado pelo @lhmandetta de que o exame de todos os 58 brasileiros em quarentena na base aérea de Anápolis tiveram resultados negativos! 🙏
— Ronaldo Caiado (@ronaldocaiado) February 11, 2020
O diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis, Júlio Croda, informou que os testes do #NovoCoronavírus nos repatriados da China, além de todos que acompanharam a #operaçãoregresso (que estão em quarentena) deram todos NEGATIVOS para o vírus. pic.twitter.com/VbwhBfrVx0
— Ministério da Saúde (@minsaude) February 11, 2020
Casos suspeitos no Brasil
Na mesma coletiva de imprensa, o Ministério da Saúde aproveitou para atualizar o número de casos suspeitos do coronavírus no Brasil. No momento, oito pacientes são monitorados pelo órgão de saúde, três em São Paulo, dois no Rio de Janeiro, um em Minas Gerais, um no Paraná e um no Rio Grande do Sul.
Ainda de acordo com o governo, já foram descartados 33 casos suspeitos desde o início do monitoramento. Na China, epicentro da doença, as autoridades confirmam mais de mil mortes e acima de 42 mil casos diagnosticados. No restante do mundo, já foram confirmados 395 casos e apenas uma morte (nas Filipinas).
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login