Saúde

Ministério da Saúde confirma duas mortes por febre oropouche

São os primeiros registros na literatura científica mundial, de acordo com a pasta

Ministério da Saúde confirma duas mortes por febre oropouche
Ministério da Saúde confirma duas mortes por febre oropouche
Foto: Flávio Carvalho/WMP/Fiocruz
Apoie Siga-nos no

O Ministério da Saúde confirmou, nesta quinta-feira 25, duas mortes por febre oropouche no Brasil, os primeiros registros na literatura científica mundial pela doença, de acordo com a pasta.

Os óbitos confirmados são de duas mulheres do interior da Bahia, com menos de 30 anos, que não tinham comorbidades. Segundo o ministério, ambas apresentaram sintomas semelhantes aos de um quadro grave de dengue.

A pasta ainda apura outra morte em Santa Catarina que pode ter relação com a doença. Um caso no Maranhão foi descartado.

Também estão sob análise seis casos de transmissão vertical, em que a grávida transmite a infecção para o bebê. Dois ocorreram em Pernambuco, onde as crianças morreram, um na Bahia e dois no Acre. Há ainda um registro de aborto espontâneo.

Em outros três casos, houve a apresentação de anomalias congênitas, como a microcefalia. Segundo o ministério, a análise das secretarias estaduais de Saúde, com o acompanhamento do governo, busca concluir se há relação entre a febre oropouche e os casos de malformação ou abortamento.

O Ministério da Saúde também mantém o estudo de casos e possíveis mortes por oropouche por meio da Sala Nacional de Arboviroses. Em 2024, foram registrados 7.236 casos, em 20 estados brasileiros.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo