Saúde

Ministério da Saúde compra antídoto contra intoxicação por metanol do Japão; pasta investiga 127 casos

Tratamentos de fomepizol foram comprados de farmecêutica do Japão. A droga é considerada um antídoto contra o metanol

Ministério da Saúde compra antídoto contra intoxicação por metanol do Japão; pasta investiga 127 casos
Ministério da Saúde compra antídoto contra intoxicação por metanol do Japão; pasta investiga 127 casos
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante coletiva de imprensa no sábado (04) (Foto: Reprodução/YouTube Ministério da Saúde)
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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou neste sábado (04) a compra de 2.500 unidades de tratamentos de fomepizol do Japão. A droga é considerada um antídoto contra o metanol, e foi adquirida após a pasta acionar a Organização Pan-Americana de Saúde.

Segundo Padilha, o tratamento deve complementar o uso do etanol farmacêutico, também utilizado para esse tipo de intoxicação. O Ministério da Saúde está comprando mais 150 mil ampolas (5 mil tratamentos) com previsão de chegada nas próximas semanas.

“A previsão [é] da chegada desse outro antídoto ao longo dessa semana. Então, teremos aqui no Brasil, além do etanol farmacêutico, que
já está garantindo o tratamento a essas pessoas, teremos também aqui no Brasil […] o fomepizol”, disse Padilha durante coletiva realizada no Piauí.

Até o momento, o país tem 127 casos de intoxicação por metanol notificados como suspeitos. Onze casos já foram confirmados com testes laboratoriais. Do total de casos notificados, 12 resultaram em morte, das quais uma está confirmada no estado de São Paulo e 11 estão sendo investigadas.

Orientações

Na quarta 1º, o Ministério da Saúde orientou que os estados e os municípios notifiquem imediatamente todas as suspeitas de intoxicação por metanol. A medida pretende fortalecer a vigilância epidemiológica e garantir uma resposta rápida e eficaz aos casos suspeitos.

No mesmo dia, foi instalada uma sala de situação para monitorar os casos. De caráter extraordinário, essa estrutura permanecerá ativa enquanto houver risco sanitário e necessidade de monitoramento e resposta nacional.

Nesta semana, Ministério da Saúde também pediu que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) faça um chamamento internacional das 10 maiores agências reguladoras nos seguintes países: Argentina, México, Comunidade Europeia, Estados Unidos, Canadá, Japão, Reino Unido, China, Suíça e Austrália.

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