Saúde

Ministério da Saúde autoriza vacina da Pfizer contra a Covid em crianças de 6 meses a 4 anos

Atualmente, a aplicação da vacina ‘Pfizer Baby’ só é feita em crianças com idade entre 6 meses e 2 anos que possuem comorbidades

Crianças sendo vacinadas em São Paulo. Foto: NELSON ALMEIDA / AFP
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O Ministério da Saúde passou a autorizar a aplicação da vacina da Pfizer contra a Covid-19 em bebês e crianças de 6 meses a 4 anos de idade. A recomendação consta em nota técnica da pasta assinada no último dia 23 de dezembro pela coordenação do Programa Nacional de Imunizações.

A autorização segue a recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) que, em parecer, se manifestou favoravelmente à liberação da aplicação do imunizante em crianças sem comorbidades.

Atualmente, a aplicação da vacina “Pfizer Baby” só é feita em crianças com idade entre 6 meses e 2 anos, e que possuam doenças ou condições que podem potencializar o risco à saúde caso se contaminem com o novo coronavírus.

Com a nova recomendação, a ampliação da vacina deverá ser feita de forma gradual. A prioridade para o momento, diz o Ministério da Saúde, será em crianças com comorbidades.

“Considerando o quantitativo de vacinas existentes, recomenda-se que todos os esforços sejam envidados para que seja garantida inicialmente a vacinação de crianças com comorbidades e a inclusão paulatina dos demais grupos etários, de acordo com a disponibilidade de vacinas nos estados, Distrito Federal e municípios, e que a vacinação vá avançando à medida que houver disponibilização de vacinas pelo Ministério da Saúde”, diz a nota técnica.

No caso das crianças sem condições pré-existentes, a aplicação seguirá uma ordem:

  • crianças de 6 meses a menores de 1 ano;
  • crianças de 1 a 2 anos;
  • crianças com 3 anos;
  • crianças com 4 anos de idade

A recomendação do Ministério da Saúde ainda traz novos pontos em relação ao intervalo entre a aplicação das doses. A partir de agora, as duas primeiras doses serão aplicadas com um intervalo de quatro semanas e não de três semanas, como propõe a Pfizer. A terceira dose deve ser aplicada pelo menos oito semanas após a segunda.

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