Mundo
México registra sua 1ª morte por gripe aviária H5N1; a vítima é uma criança
A menina, de três anos, morreu por falência de múltiplos órgãos, detalhou o secretário da Saúde de Coahuila, Eliud Aguirre
Uma criança de três anos, infectada com a gripe aviária H5N1, morreu no estado mexicano de Coahuila, informou a autoridade sanitária regional nesta terça-feira 8.
O caso foi o primeiro reportado em humanos no México e, até agora, o único. A criança, uma menina, morreu por falência de múltiplos órgãos, detalhou o secretário estadual da Saúde, Eliud Aguirre.
A secretaria de Saúde confirmou em um comunicado que a morte ocorreu durante a madrugada em decorrência de “complicações respiratórias derivadas da infecção”.
A nota acrescenta que foram analisadas amostras de “38 pessoas que tiveram contato com o caso, todas com resultado negativo” para o vírus.
A cepa H5N1, descoberta em 1997, é, juntamente com a H7N9, de 2013, uma das principais responsáveis pelos diagnósticos de gripe das aves em humanos, segundo os Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.
A Organização Mundial da Saúde considera baixo o risco desse vírus para a população em geral e não registra uma “transmissão sustentada” entre humanos.
Aguirre insistiu em que “ninguém testou positivo” nos exames feitos em familiares e profissionais de saúde que tiveram contato com a menina, cujo contágio foi confirmado em 1º de abril pelas autoridades, que atestaram que seu estado era grave.
AFP
Agência de notícias francesa, uma das maiores do mundo. Fundada em 1835, como Agência Havas.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.