Saúde

Índia inicia exportação de vacinas, mas Brasil está fora da lista de prioridades

Butão e Bangladesh aparecem à frente do Brasil em comunicado do governo indiano; Pazuello não crava data para a chegada das doses

Jair Bolsonaro e Eduardo Pazuello. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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A Índia inicia nesta semana a exportação de doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AztraZeneca, sob produção do instituto indiano Serum. O Brasil, no entanto, não faz parte da relação de países que receberão os imunizantes com prioridade.

Compõem a lista Butão, Ilhas Maldivas, Bangladesh, Nepal, Mianmar e Ilhas Seychelles. Segundo a agência Reuters, pessoas envolvidas nas negociações adiantaram que o Butão deve receber as doses nesta quarta-feira 20. Um dia depois, será a vez de Bangladesh.

De acordo com comunicado do governo indiano, Sri Lanka, Afeganistão e Ilhas Maurício também estão na lista, mas há pendência de documentos.

No domingo 17, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária autorizou o uso emergencial de dois milhões de doses da vacina de Oxford no Brasil. Nesta segunda-feira 18, entretanto, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, informou que ainda não obteve uma “resposta positiva” sobre a importação das vacinas da Índia.

“Todos os dias temos tido reuniões diplomáticas com a Índia. Estamos recebendo a sinalização de que isso deverá ser resolvido nos próximos dias dessa semana. Não tenho a resposta positiva até agora. Não há resposta positiva de saída até agora. Está sinalizado para os próximos dias dessa semana o embarque da carga para cá”, disse Pazuello em entrevista no Palácio do Planalto.

No sábado 16, a Índia iniciou sua ambiciosa campanha de imunização contra a Covid-19 com duas vacinas: a de Oxford e a da Bharat Biotech, desenvolvida em solo indiano.

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