Saúde

Imunidade coletiva contra a Covid-19 não será obtida em 2021, diz OMS

A pandemia do novo coronavírus já deixou, até agora, 1,93 milhão de mortos no mundo

Foto: NELSON ALMEIDA/AFP
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou na segunda-feira 11 que a imunidade coletiva contra o novo coronavírus não será obtida neste ano, apesar do início da campanha de vacinação em diversos países.

De acordo com Soumya Swaminathan, cientista-chefe da OMS, as medidas sanitárias e sociais que controlam a propagação do vírus farão parte do dia a dia das pessoas pelo menos até o final deste ano. “Não vamos atingir nenhum nível de imunidade populacional ou imunidade coletiva em 2021”, afirmou em uma entrevista coletiva.

Ela insistiu na necessidade de manter as medidas de higiene e de distanciamento social, além do uso da máscara de proteção, para conter a epidemia de coronavírus.

A representante da Organização também lembrou os progressos inacreditáveis realizados pelos cientistas, capazes de desenvolver, em menos de um ano, várias vacinas seguras e eficazes contra a Covid-19.

Ela alertou, entretanto, que a produção e distribuição levará tempo. “É necessário tempo para produzir doses em grande escala. Não são milhões, mas bilhões”, declarou, pedindo um pouco de “paciência”.

Swaminathan assegurou que as vacinas vão chegar, em todos os países. Mas, enquanto isso, a população não poderá deixar de lado medidas eficazes para evitar a propagação do SARS-Cov-2.

Pandemia já deixou mais de 1,9 milhão de mortos

A pandemia do novo coronavírus já deixou, até agora, 1,93 milhão de mortos no mundo. Mais de 90,19 milhões de casos de contaminações foram oficialmente diagnosticadas desde o início da epidemia, em dezembro de 2019.

Os Estados Unidos são o país mais atingido, com mais de 374.340 mortes. O Brasil está em segundo lugar, com mais de 203.000 vítimas. Em seguida vêm a Índia, com 151.160 casos, o México, com mais de 133.700 óbitos e o Reino Unido, que já ultrapassou 81.400 vítimas fatais.

O total é baseado em balanços diários das autoridades nacionais de saúde e o número de vítimas é provavelmente muito maior.

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