Saúde

Gripe na gravidez dobra risco de bebê autista

Estudo realizado com 97 mil crianças mostra que ocorrência de gripe durante a gravidez aumenta a chance do bebê nascer autista; cientistas recomendam vacinação de grávidas

Os autores do estudo recomendam às grávidas que sejam vacinadas. Foto: ©AFP/Archives / Loic Venance
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WASHINGTON (AFP) – As mulheres afetadas por uma gripe durante a gravidez têm duas vezes mais chances de conceber um filho autista, revela um estudo realizado na Dinamarca e publicado na segunda-feira 12 nos Estados Unidos.

A pesquisa, baseada em entrevistas com as mães, envolveu quase 97 mil crianças dinamarquesas com entre 8 e 14 anos nascidas entre 1997 e 2003. Deste total, apenas 1% (976) foi diagnosticado com autismo.

Mas quando os autores perguntaram às mães se haviam sofrido algum tipo de enfermidade durante a gravidez, entre as que relataram a ocorrência de gripe o risco de ter um filho autista mais que dobrou, destaca o estudo publicado pela revista americana Pediatrics. O risco até triplicou quando as mães sofreram febre por períodos prolongados, de sete dias ou mais de duração, antes da 32ª semana de gravidez.

Os autores ignoram “se o tratamento com antibióticos está associado com o autismo observado”. “Esta relação entre antiobiótico e autismo é algo novo e ainda não confirmado”. Diante do vínculo observado entre a gripe da mãe e o autismo da criança, os autores do estudo recomendam às mulheres grávidas que se vacinem por precaução.

Os pesquisadores realizaram o estudo com base em resultados de uma investigação realizada com ratos que sugeriu que a ativação do sistema imunológico materno durante a gravidez pode provocar deficiências no desenvolvimento neuronial do feto.

Mais informações em AFP Móvil

WASHINGTON (AFP) – As mulheres afetadas por uma gripe durante a gravidez têm duas vezes mais chances de conceber um filho autista, revela um estudo realizado na Dinamarca e publicado na segunda-feira 12 nos Estados Unidos.

A pesquisa, baseada em entrevistas com as mães, envolveu quase 97 mil crianças dinamarquesas com entre 8 e 14 anos nascidas entre 1997 e 2003. Deste total, apenas 1% (976) foi diagnosticado com autismo.

Mas quando os autores perguntaram às mães se haviam sofrido algum tipo de enfermidade durante a gravidez, entre as que relataram a ocorrência de gripe o risco de ter um filho autista mais que dobrou, destaca o estudo publicado pela revista americana Pediatrics. O risco até triplicou quando as mães sofreram febre por períodos prolongados, de sete dias ou mais de duração, antes da 32ª semana de gravidez.

Os autores ignoram “se o tratamento com antibióticos está associado com o autismo observado”. “Esta relação entre antiobiótico e autismo é algo novo e ainda não confirmado”. Diante do vínculo observado entre a gripe da mãe e o autismo da criança, os autores do estudo recomendam às mulheres grávidas que se vacinem por precaução.

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