Governo diz que acesso a remédios para câncer e diabetes segue normal

Secretário do Ministério da Saúde afirmou que suspensão de contratos de fabricação não afetará pacientes

Foto: Marcos Santos/USP Imagens

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O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Denizar Vianna, garantiu que a suspensão dos 19 remédios não afetará a população atendida. Em entrevista à emissora GloboNews, nesta quarta-feira 17, Vianna afirmou que o governo faz as aquisições destes medicamentos por outras vias, por isso, a distribuição continua normal.

Na última terça-feira 16, o Ministério da Saúde havia suspendido contratos para fabricar 19 remédios para quem sofre de câncer, diabetes e transplantados. A ação gerou incertezas a pacientes que são tratados gratuitamente por medicamentos no Sistema Público de Saúde (SUS), porém, o secretário afirma que não haverá interrupção. O que houve, na verdade, foi uma reavaliação dos processos. Segundo Vianna, boa parte destas parcerias nem forneciam remédios ainda.

“O Ministério da Saúde tomou uma decisão que faz parte do processo natural, que é uma reavaliação dessas parcerias. Vamos reavaliá-las conforme a necessidade de produção. A maioria dessas parcerias ainda não estão fornecendo medicamentos. O Ministério da Saúde já adquire esses medicamentos por outras vias, dentro da lei”, declarou. “Esses pacientes continuarão tendo acesso a esses medicamentos, sem nenhuma descontinuidade no tratamento.”

O secretário citou o pregão como uma das vias possíveis para aquisição dos remédios. Segundo Vianna, estas parcerias suspensas preveem a transferência de tecnologia de medicamentos para o Brasil, e uma etapa específica deste processo está sendo readequada, para atender demandas de órgãos de controle. Ele chamou de “ruído de comunicação” a suspeita sobre o cancelamento da distribuição de remédios aos pacientes e salientou que o acesso permanecerá regular.

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