Saúde
França registra mais de 6.500 novos casos de Covid-19 em 24 horas
O País chegou a anunciar em junho que a pandemia do novo coronavírus estava sob controle
A França, que chegou a anunciar oficialmente em junho que a pandemia do novo coronavírus estava sob controle, está revendo suas ambições diante dos números de novos casos. Após uma queda na segunda-feira 7, quando 4.203 doentes foram identificados – contra 7.000 ou até 9.000 nos três dias anteriores – o balanço desta terça-feira preocupa as autoridades.
De acordo com a DGS, 91 novos focos de contaminação foram detectados em 24 horas, contra 58 na véspera. Além disso, 5,2% das pessoas testadas apresentam resultado positivo – um índice em alta progressiva.
O país, que foi a porta de entrada da pandemia na Europa em janeiro e registrou mais de 30 mil mortos desde então, também assiste a um aumento do número de pessoas em reanimação nos hospitais, com 83 pacientes, contra cerca de 50 na semana passada.
“Todos os indicadores de acompanhamento da epidemia na França metropolitana apontam para uma nítida degradação da situação, com um impacto sanitário crescente”, ressaltou a DGS.
China afirma ter vencido pandemia
Enquanto isso na China, marco zero da Covid-19, o presidente Xi Jinping afirmou nesta terça-feira, em uma grande cerimônia organizada em Pequim para homenagear os profissionais da saúde, que o país superou “um teste histórico e extremamente difícil”. O chefe de Estado disse ainda que os chineses agora estão “na vanguarda mundial em termos de recuperação econômica” e de luta contra a pandemia.
A China registra oficialmente apenas 4.634 mortes por Covid-19 desde a detecção da doença em dezembro de 2019 na cidade de Wuhan (centro do país). No entanto, o governo dos Estados Unidos acusa Pequim de ter ocultado a gravidade do novo coronavírus.
A pandemia de Covid-19 fez mais de 894 mil mortos no mundo. Pelo menos 27 milhões de casos foram oficialmente diagnosticados, segundo balanço desta terça-feira. Os Estados Unidos continuam sendo o país com o maior número de mortos (189 mil), seguido do Brasil (126 mil) e da Índia (72 mil).
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