Saúde

Fim decretado da pandemia não descarta necessidade de vacinas, alerta o Ministério da Saúde

A Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, reforçou que os cuidados devem se manter – sobretudo prevendo o inverno e uma maior circulação de vírus respiratórios

Fim decretado da pandemia não descarta necessidade de vacinas, alerta o Ministério da Saúde
Fim decretado da pandemia não descarta necessidade de vacinas, alerta o Ministério da Saúde
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O fato de a Organização Mundial da Saúde ter decretado, nesta sexta-feira 5, o fim da classificação da Covid-19 como emergência de saúde pública de importância internacional, não significa que as pessoas possam relaxar com as medidas de segurança, sendo a principal delas a vacinação.

O alerta vem do próprio Ministério da Saúde que assegura que o vírus Sars Cov 2 continua em circulação.

Em suas redes sociais, a Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, doutora em epidemiologia, considerou o dia como ‘histórico’, mas reiterou a necessidade da continuidade dos cuidados sanitários.

“Hoje é um dia histórico para todo nós que vivemos esse tempo tão difícil da pandemia, e podemos estar aqui para vivenciar esse dia histórico do fim do decreto da pandemia pela Organização Mundial da Saúde”, inicia, em um vídeo.

“Aqui no Ministério da Saúde nós continuamos com as nossas recomendações, afinal o vírus Sars Cov 2 continua entre nós, a Covid-19 19 é uma doença que ainda permanece entre nós. Então todos os cuidados que aprendemos até aqui devem permanecer principalmente se pensarmos nesse período de inverno que se aproxima e há uma maior probabilidade de circulação de vírus respiratório”, completa a secretária, que ainda enaltece o papel das vacinas.

“Nós só chegamos a esse momento graças às vacinas. É fundamental que continuemos a nossa vacinação, nosso cuidado com os mais vulneráveis”, completa.

A gestora ainda anunciou que a equipe do Ministério da Saúde vai embarcar para Nova York para participar de um painel na Organização das Nações Unidas onde vários atores pensarão em como dar respostas sanitárias a possíveis novas pandemias pelo mundo.

A necessidades dos cuidados sanitários também foi reforçada pela própria OMS que enfatizou que, embora a Covid-19 não seja mais uma emergência sanitária mundial, a doença não desapareceu.

“Não podemos baixar a guarda”, frisou a diretora técnica da OMS para a covid-19, Maria Van Kerkhove. “A fase de emergência acabou, mas a Covid, não”.

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