Saúde

EUA autorizam dose de reforço da Pfizer para adolescentes de 12 a 15 anos

As autoridades sanitárias também reduziram de seis para cinco meses o tempo para a aplicação da terceira dose para todas as idades

EUA autorizam dose de reforço da Pfizer para adolescentes de 12 a 15 anos
EUA autorizam dose de reforço da Pfizer para adolescentes de 12 a 15 anos
Foto: Justin Tallis/AFP Foto: Justin Tallis/AFP
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As autoridades sanitárias dos Estados Unidos autorizaram nesta segunda-feira 3 o reforço da vacina da Pfizer/BioNTech para adolescentes de 12 a 15 anos, e reduziram de seis para cinco meses o tempo para a aplicação da terceira dose para todas as idades.

 

A decisão foi tomada em meio a um surto de Covid-19 causado pela variante Ômicron, e no momento em que as escolas devem retomar as aulas depois das férias de fim de ano.

A Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) também autorizou a dose de reforço da Pfizer/BioNtech para crianças imunodeprimidas com entre 5 e 11 anos, como os que receberam um transplante de órgãos, por exemplo.

A decisão, no entanto, ainda precisa da aprovação dos Centros de Prevenção e Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês).

Para aprovar a aplicação dessa dose adicional, a FDA se baseou em dados de Israel, onde milhares de crianças e adolescentes já receberam a terceira injeção.

Além disso, nos mais de 4,1 milhões de israelenses de 16 anos ou mais que receberam a dose de reforço cinco meses depois da vacinação inicial não há registro de nenhum “novo problema de segurança”, assegurou a FDA.

“Autorizar a vacinação de reforço depois de cinco meses, ao invés de seis, pode oferecer uma melhor proteção contra a variante altamente contagiosa Ômicron”, escreveu a agência em nota, na qual também especificou que está avaliando os casos de outras vacinas.

Os EUA contam atualmente com uma média de 400.000 novos casos de Covid-19 por dia, um recorde desde o início da pandemia, segundo o levantamento da universidade Johns Hopkins.

As hospitalizações também estão aumentando, mas seguem abaixo do pico registrado há um ano. Por outro lado, as internações de crianças estão em alta.

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