Saúde

EUA anuncia primeira morte por coronavírus; Trump pede calma

Primeira vítima fatal dos Estados Unidos é uma mulher de 50 anos do condado de King, onde fica a cidade de Seattle

O presidente norte-americano Donald Trump Foto: Brendan Smialowski/AFP
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que o novo coronavírus ainda apresenta uma baixa ameaça para os americanos e que não há motivo para entrar em pânico. O país anunciou, neste sábado 29, a primeira morte provocada pela epidemia naquele país.

Em coletiva de imprensa, Trump confirmou que a primeira vítima fatal, anunciada pelas autoridades estaduais de Washington (noroeste), era uma mulher de 50 anos. Ela morava no condado de King, o estado e a jurisdição mais populosos aos quais a cidade de Seattle pertence, onde vivem mais de 700 mil pessoas.

“Outros casos nos Estados Unidos são prováveis “, disse Trump na Casa Branca, observando, no entanto, que “indivíduos saudáveis devem poder se recuperar completamente”. “Nosso país está preparado para qualquer circunstância”, disse o presidente, pedindo que “mídia, políticos e todos os envolvidos a não fazer nada que incite o pânico.”

O presidente e outras autoridades também anunciaram o endurecimento das restrições já existentes para as pessoas que viajam do Irã, onde ocorreram mais de 40 mortes relacionadas ao novo coronavírus, e também pediram aos americanos que não viajem para regiões da Itália e da Coreia do Sul afetadas pela epidemia.

O vice-presidente Mike Pence, nomeado por Trump à frente dos esforços para combater o vírus, disse que uma restrição, que já estava em vigor sobre os cidadãos iranianos, agora inclui qualquer pessoa que permaneça no Irã nos últimos 14 dias.

Trump também disse que está “avaliando” a aplicação de restrições de viagem à fronteira com o México pelo coronavírus. “Esperamos que não tenhamos que fazer isso”, afirmou.

O presidente americano também informou que se encontrará com líderes do setor farmacêutico na Casa Branca na segunda-feira para discutir tratamentos e esforços para desenvolver uma vacina contra o novo vírus. Segundo o Centro para o Controle e a Prevenção de Enfermidades, mais de 60 pessoas estão infectadas com o vírus nos EUA, a maioria passageiros do cruzeiro Diamond Princess.

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