Em dia recorde de mortos, Teich assume que epidemia piora e curva sobe

Ministro da Saúde fez coletiva 'relâmpago' após o país contabilizar 474 vítimas fatais por coronavírus em 24 horas

O ministro da Saúde, Nelson Teich. Foto: José Dias/PR

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No dia em que o Brasil bateu recorde de 474 mortos por coronavírus em 24 horas, o ministro da Saúde, Nelson Teich, deu uma coletiva “relâmpago” e assumiu que a tendência é de piora da epidemia.

Quando o país atingiu a última marca mais alta, de 407 óbitos num dia, Teich afirmou que era resultado de um acúmulo de casos passados. Porém, com a continuidade dos altos índices, o Ministério da Saúde passa a assumir tendência de piora.

“Alguns dias atrás eu coloquei que poderia ser um acúmulo de casos de dias anteriores que foi simplesmente resgatado. Mas como a gente tem uma manutenção desses números elevados e crescentes, a gente tem que abordar isso como uma curva que vem crescendo, como um agravamento da situação”, afirmou Teich.

Segundo a pasta, os estados mais preocupantes são Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Ceará e Amazonas. Perguntado sobre o que tem feito para dar assistência a essas áreas, Teich foi econômico.

“Hoje a gente está trabalhando para dar suporte aos estados e municípios. A gente ofertou, tem uma parte financeira, tem os respiradores, tem os EPIs [equipamentos de proteção individual], tem recursos humanos”, disse.


Em seguida, pediu para o novo secretário-executivo da pasta, Eduardo Pazuello, complementar a resposta. O único número citado por Pazuello foi o fornecimento de 185 respiradores aos estados mais afetados, a partir da quarta-feira 29.

O Ministério informou ainda que fez reunião com os governadores do Norte nesta terça-feira 28. No dia seguinte, fará com gestores do Sul e Nordeste; na quinta-feira 30, com Sudeste e Centro-Oeste.

Teich participará de uma audiência pública no Senado Federal na quarta-feira 29.

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