Saúde

Covid-19: São Paulo prevê iniciar vacinação em janeiro

Dimas Covas, do Instituto Butantan, afirmou que a Coronavac está perto de ser aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária

Primeiras doses da vacina Coronavac chegam a São Paulo (Foto: Governo de SP)
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O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que a Coronavac, produzida em parceria com o laboratório chinês Sinovac, pode estar disponível para a população em janeiro de 2021.

“A vacina estará disponível e o registro na Anvisa, acredito eu, também estará disponível. Então, poderemos iniciar um programa em janeiro, acredito, de vacinação. E espero [que] com o apoio do Ministério [da Saúde], apesar de todas essas declarações que não citam nominalmente a vacina do Butantan”, disse em entrevista à GloboNews nesta quinta-feira 3.

Ele afirmou ainda que o imunizante está perto de ser aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Nós estamos muito próximos de solicitar o registro. Nós não teremos a necessidade de solicitar esse registro emergencial, vamos solicitar já o registro da vacina. Estamos muito próximos de que isso aconteça. O registro e a vacina estando disponíveis, nós temos que iniciar a vacinação. É tudo o que nós queremos”, disse.

Covas também declarou que espera que a vacina seja incorporada ao plano de imunização do Ministério da Saúde que, na terça-feira 1, divulgou uma estratégia inicial para vacinar a população.

A pasta anunciou que não deve oferecer uma vacina contra a Covid-19 para toda a população brasileira em 2021, mas apenas para os grupos de maior risco.

Pazuello fala em três opções de vacina

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta quarta-feira 2 que o Brasil trabalha com “uma, duas ou três” opções de vacinas contra a Covid-19. Em audiência na comissão do Congresso Nacional que supervisiona o enfrentamento à pandemia, o chefe da pasta afirmou que leva em conta as quantidades e os cronogramas dos imunizantes.

“Ainda sobre vacinas, queria deixar uma coisa clara: ficou muito óbvio que são muito poucas as fabricantes que têm a quantidade e o cronograma de entrega efetivo para o nosso país. Quando a gente chega ao final das negociações e vai para cronograma de entrega, fabricação, os números são pífios”, disse. “Números de grande quantidade realmente se reduzem a uma, duas ou três ideias. A maioria fica com números muito pequenos para o nosso país”, completou.

Até este momento, o Brasil tem acordos para obter 142 milhões de doses no primeiro semestre de 2021: 100 milhões por meio da parceria da Fiocruz com o laboratório AstraZeneca e 42 milhões pelo consórcio Covax Facilty.

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