Coronavírus já confina metade da população mundial em casa

Mais de 3,9 bilhões de pessoas já foram convidadas ou forçadas a ficarem em casa para combater a disseminação da Covid-19

Copacabana durante a pandemia do coronavírus (Foto: Victor Calcagno)

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Mais de 3,9 bilhões de pessoas, metade da população mundial, já foram convidadas ou forçadas a ficarem em casa para combater a disseminação da COVID-19 – conforme balanço estabelecido pela AFP nesta quinta-feira 02.

Na forma de confinamentos obrigatórios, recomendados, toques de recolher ou quarentenas, essas medidas afetam mais de 90 países, ou territórios. A implementação do toque de recolher na Tailândia (a partir de sexta-feira) foi a medida que permitiu atingir o limiar de 50% da humanidade.

Pelo menos 2,7 bilhões de habitantes, em 49 países e territórios, foram obrigados a se confinarem. Nenhuma região do mundo é poupada: Europa (Itália, Espanha, França, Reino Unido), Ásia (Índia, Nepal, Sri Lanka…), Oriente Médio (Iraque, Jordânia, Líbano, Israel), África (África do Sul, Marrocos, Madagascar), Américas (Colômbia, Argentina, Peru e grande parte dos Estados Unidos) e Oceania (Nova Zelândia).

A Eritreia é o último país a se juntar à lista. Na maioria dos casos, as pessoas podem deixar suas casas para ir ao trabalho, fazer compras de produtos básicos, ou ir ao médico.

Outros territórios (pelo menos dez, com 600 milhões de habitantes) pedem que seus cidadãos fiquem em casa, mas não os obrigam a fazê-lo. É o caso do México, dos principais estados do Brasil, assim como de Irã, Alemanha, Uganda e Canadá.


Pelo menos outras 26 nações, ou territórios (cerca de 500 milhões de habitantes), impuseram toque de recolher. É algo que tem sido visto em muitos países da América Latina, como Chile, Guatemala, Equador, República Dominicana, Panamá e Porto Rico, mas também na África (Egito, Quênia, Costa do Marfim, Burkina Faso, Mali, Senegal, Serra Leoa, Mauritânia e Gabão).

Da mesma forma, pelo menos sete países colocaram em quarentena suas principais cidades e proibiram entradas e saídas. É o caso de Kinshasa, Riade, Helsinque, entre outras.

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