Saúde
Coronavírus em São Paulo: governo cria comitê de crise e monitora casos suspeitos
Casos suspeitos são 2 homens, um de 45 e outro de 33 anos, e um menino de 6 anos, que estiveram na China e apresentaram sintomas da doença


A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo comunicou, nesta sexta-feira 31, que monitora três casos suspeitos do coronavírus na região, dois na Capital e um na cidade de Paulínia, próximo a Campinas. Na coletiva de imprensa de apresentação dos números, o governador João Dória e o prefeito paulistano Bruno Covas ainda anunciaram a criação de um centro de operações de emergência, que funcionará 24 horas por dia e integrará todos os 645 municípios paulistas.
Os casos suspeitos são dois homens, um de 45 anos e outro de 33 anos, e um menino de seis anos, que estiveram na China e apresentaram os sintomas básicos da doença: febre, tosse, coriza, dor de garganta e dificuldades para respirar. Os três não estão internados, mas sim em isolamento domiciliar, ou seja, com restrição de contatos com pessoas e ambientes externos.
Quanto ao plano de contingência do vírus, Doria e Covas anunciaram que profissionais de saúde estaduais passarão por treinamento especial para diagnosticar e encaminhar os possíveis casos, e que serão destinados 200 mil reais ao Instituto Adolfo Lutz para a compra de kits diagnósticos e de equipamentos de proteção individual para laboratórios e hospitais. A Prefeitura de São Paulo ainda anunciou a criação de 100 pontos de atendimento durante o Carnaval.
O novo plano de ação também integrará o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, responsável pelos exames diagnósticos da doença; o Instituto Adolfo Lutz, que dará apoio laboratorial às operações do comitê; e o Instituto Butantan, que irá colaborar com sua experiência em pesquisa e desenvolvimento de vacinas.
Confira a coletiva de imprensa dos governos estadual e municipal sobre o coronavírus:
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