O governo de São Paulo enviou nesta segunda-feira 18 à Agência Nacional de Vigilância Sanitária um pedido de uso emergencial de mais doses da Coronavac, desenvolvida pelo Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac.
O novo pedido se refere a um lote de 4,8 milhões de vacinas. No domingo 17, a Anvisa deu aval para o uso emergencial de 6 milhões de doses importadas da China – que foram distribuídas para os 26 estados e o Distrito Federal nesta segunda.
“Uma nova autorização é necessária pela Anvisa para esse novo lote. Estamos seguros de que a análise será feita com o mesmo critério, mesmo cuidado e a mesma agilidade com que liberaram as outras 6 milhões de doses”, declarou o governador João Doria em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes.
Segundo o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, a própria Anvisa recomendou o envio do novo pedido.
“Entramos hoje com o pedido da própria Anvisa, que nos solicitou que primeiro terminasse o primeiro processo, para na sequencia fosse aplicado o segundo, exatamente porque a documentação é similar. Esperamos que dessa vez a decisão seja emitida no mais curto espaço de tempo. Do ponto de vista de documentação, serão majoritariamente os mesmos. Acredito que dará celeridade ao processo”, afirmou.
“Uma vez aprovada, a produção do Butantan será feita já de acordo com essa autorização. Não haverá necessidade de todo lote ser revisitado. E poderemos chegar aí à produção adicional de mais 35 milhões de doses e, eventualmente, no acréscimo já mencionado ao Ministério [da Saúde], de 52 milhões de doses iniciais”, acrescentou Covas.
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