Saúde
Conass: Brasil registra 42.298 novos casos de Covid-19 e passa marca dos 4 milhões de infectados
As capitais brasileiras Palmas, Florianópolis, Porto Alegre e Campo Grande registram estágio acelerado de disseminação do vírus
O Brasil superou os 4 milhões de infectados por coronavírus. Com os 42.298 novos casos registrados nas últimas 24h, o número total vai a 4.040.163. Os mortos somam 124.651, com novos 871 óbitos no período. Os dados são do boletim do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), divulgados nesta quinta-feira 3.
#PainelConass Covid-19
Data: 03/09/2020, 18hCasos
• 42.298 no último período.
• 4.040.163 acumulados.Óbitos
• 871 no último período
• 124.651 óbitos acumulados.Mais informações: https://t.co/ZjV7hqzyQ0
— CONASS (@ConassOficial) September 3, 2020
O estado de São Paulo chega a um acumulado de 837.978 casos e 30.905 óbitos. A Bahia aparece em segundo lugar em número de casos, 265.739; os óbitos são 5.549. No Rio de Janeiro, os casos confirmados são 230.271 e as mortes 16.394.
Segundo dados do monitor da aceleração da Covid-19 da Folha, divulgados nesta quinta, o número de novos casos de Covid-19 parou de crescer em 70% das 324 cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes. Entre os estados, 12 não têm nenhum grande município com aumento acelerado do contágio.
Em 132 desses municípios (41%), a situação é estável —a quantidade de novos diagnósticos é constante, mas o volume ainda é significativo. Outros 95 (29%) estão em desaceleração, com número de novos casos em queda considerável.
Nas demais 97 cidades (30%), porém, o estágio é acelerado, ou seja, a disseminação do vírus está em ascensão, com crescimento de novos casos. Das 27 capitais, Palmas, Florianópolis, Porto Alegre e Campo Grande estão nessa situação.
As regiões Norte e Nordeste, que tiveram surto mais forte da Covid-19 em abril e junho, agora têm a maioria de suas cidades monitoradas em desaceleração. A exceção é o Tocantins, que tem Palmas e Aguariúna (duas únicas com mais de 100 mil moradores) ainda aceleradas.
No Sul e Centro-Oeste, por sua vez, metade dos municípios ainda apresenta crescimento consistente de novos casos. Isso é mais evidente no Rio Grande do Sul e em Mato Grosso do Sul, onde cerca de 75% das cidades grandes estão em fase acelerada.
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