Com Ômicron, é possível pegar Covid de duas a três vezes no ano, aponta estudo

Pesquisadores afirmam que a variante tem capacidade de evitar a imunidade adquirida naturalmente com infecção anterior

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Apoie Siga-nos no

Um estudo conduzido na África do Sul por pesquisadores da Universidade Stellenbosch identificou que a variante Ômicron é causadora de um maior número de reinfecções por Covid-19, em comparação às variantes Beta e Delta.

Ao avaliar quase 3 milhões de testes positivos de laboratório registrados até janeiro deste ano, os estudiosos localizaram indivíduos que tiveram até três casos de reinfecção.

Os pesquisadores afirmam que a variante Ômicron tem capacidade de evitar a imunidade adquirida naturalmente com uma infecção anterior. Por isso, as reinfecções tendem a acontecer em um prazo menor, de 90 dias.

Com isso, ter Covid uma, duas ou até três vezes ao ano pode ser uma realidade concreta para pessoas que seguirem expostas sem barreiras à variante Ômicron e suas subvariantes.

Uma das formas de impedir a reinfecção seria continuar com o uso da proteção nasal, as máscaras, já que as vacinas evitam a manifestação de casos graves da doença e das hospitalizações, mas não a infecção pelo vírus.

 


Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.