Saúde

Com leitos lotados, Rondônia anuncia transferência de pacientes com Covid-19

Anúncio foi feito pelo governador do estado. Prefeito de Porto Velho diz desconfiar de que mesma cepa de Manaus seja responsável pelos casos

Com leitos lotados, Rondônia anuncia transferência de pacientes com Covid-19
Com leitos lotados, Rondônia anuncia transferência de pacientes com Covid-19
Governador de Rondônia, Marcos Rocha (PSL) (Foto: Reprodução/Facebook)
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Autoridades de Rondônia anunciaram, no último fim de semana, uma situação de “colapso” no sistema de saúde e a transferência de pacientes com Covid-149 a outros estados. Há desconfiança de que a variação do coronavírus que circula em Manaus (AM) esteja no estado vizinho.

No sábado 23, o governador Marcos Rocha (PSL) afirmou que pediu auxílio do governo federal na transferência de 40 doentes que estão na fila de espera para o tratamento hospitalar, já que a ocupação de leitos nos hospitais está no limite.

“Nós passamos o dia em contato com o governo federal, e inclusive com o general Pazuello, que é nosso ministro da Saúde, e ele de pronto disse que ‘vamos sim’ atender o nosso pedido e de fazer a transferência dos pacientes que estão na fila de espera e quantos mais forem necessários para outros hospitais federais do nosso país.”, afirmou em pronunciamento transmitido pelo Facebook.

O governador ainda apelou para que médicos fossem ao estado ajudar na situação de emergência.

“Eu faço um apelo ao senhor doutor, a senhora doutora que, por favor, venham nos ajudar, ajudar os rondonienses porque nós temos os leitos, mas está faltando o senhor e a senhora para ajudar os demais integrantes da equipe de saúde”.

De acordo com o monitoramento do Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass), em pouco menos de quatro semanas, o estado registrou de mais de 19 mil novos casos confirmados da doença. No sábado 23, havia 579 pacientes internados.

O prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), foi categórico em afirmar que o sistema de saúde passa por um colapso e que a situação era pior do que na primeira onda do coronavírus.

“Nós não temos a confirmação científica ainda que está circulando aqui, mas a probabilidade e os sintomas hoje são muito parecidos: há um agravamento muito rápido. O que antes levava uma semana a dez dias hoje está em coisa de três, quatro dias. Isso leva a um estresse muito rápido a rede”, disse Chaves no sábado.

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