Saúde

Brasil ultrapassa 1,5 milhão de contaminados por coronavírus

Conass registrou 1.290 óbitos nas últimas 24 horas; total chega a 63 mil

Brasil ultrapassa 1,5 milhão de contaminados por coronavírus
Brasil ultrapassa 1,5 milhão de contaminados por coronavírus
Homenagem a vítimas de coronavírus em Brasília. Foto: Sergio Lima/AFP
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O Brasil ultrapassou a marca de 1,5 milhão de casos confirmados de coronavírus, segundo atualização do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) nesta sexta-feira 3. De acordo com o órgão, já são 63.174 óbitos e 1.539.081 contaminações em todo o país, com 1.290 mortes e 42.223 casos registrados nas últimas 24 horas.

Os brasileiros estão na vice-liderança dos rankings mundiais de mortes e de casos de coronavírus, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins. Os Estados Unidos estão em 1º lugar, com mais de 129 mil vítimas fatais e 2,7 milhões de infectados.

São Paulo é o estado mais afetado, com 15.694 óbitos e 310.702 contaminações. Apesar do crescimento dos índices, o governador João Doria (PSDB) já determinou a reabertura de bares e de restaurantes para segunda-feira, 6 de julho. Doria também antecipou a retomada das atividades de academias, cinemas e teatros.

O Rio de Janeiro é o 2º estado mais atingido, com 10.500 mortes e 118.956 casos confirmados. No entanto, a alta letalidade não impediu a formação de aglomerações na capital fluminense, após a reabertura de bares e de restaurantes autorizada pelo prefeito Marcelo Crivella (Republicanos).

Em seguida, aparece o Ceará, com 6.351 mortes e 118.041 contaminados.

Desde que Nelson Teich deixou o governo, o presidente Jair Bolsonaro ainda não nomeou um chefe definitivo para o Ministério da Saúde. O general Eduardo Pazuello comanda a pasta de forma interina.

Na quinta-feira 2, Bolsonaro afirmou que desconhece pessoas que tenham perdido a vida por falta de respiradores e de atendimento em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). A declaração ocorreu durante transmissão ao vivo nas redes sociais. Na ocasião, o chefe do Palácio do Planalto minimizou o colapso aos sistemas de saúde e voltou a defender o fim de medidas de isolamento social.

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