Saúde

Brasil tem 432 mortes e mais de 10 mil casos confirmados de coronavírus

Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde neste sábado. A taxa de mortalidade nacional alcançou 4,2%

(Foto: Guilherme Gandolfi)
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*Matéria atualizada às 18h17

O Ministério da Saúde atualizou, na tarde desta sexta-feira 04, os números referentes à epidemia de coronavírus no Brasil: já são 10.278 casos confirmados e 432 óbitos em decorrência da Covid-19.

O estado mais afetado ainda é São Paulo, que tem 4.466 casos e 260 mortes, e vem logo seguido por Rio de Janeiro, com 1246 infectados e 58 óbitos. Em terceiro lugar, está o Ceará, com 730 confirmados e 22 mortes. A taxa de mortalidade nacional alcançou 4,2% – o que, segundo o Ministério, é a oitava maior letalidade do mundo em relação à pandemia.

Em relação à sexta-feira 03, houve um aumento de 73 mortes confirmadas e mais 1222 infecções acrescentadas ao balanço da pasta. A Região que apresentou um maior crescimento proporcional de casos foi o Norte, com um crescimento de 19% em relação aos números anteriores. Em números absolutos, porém, o Sudeste teve um acréscimo de 637 infecções e 53 óbitos.

Até o momento, apenas o Acre e Tocantins não apresentaram, segundo a contagem do Ministério da Saúde, nenhuma morte pela Covid-19. Uma errata feita pelo Ministério acrescentou, no início da noite de sábado, o primeiro óbito no estado do Mato Grosso.

Veja a tabela completa dos casos abaixo:

(Foto: Reprodução/Ministério da Saúde)

Neste sábado, o Ministério da Saúde liberou um boletim que vê com extrema preocupação o crescimento dos casos de coronavírus no Brasil, em especial nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Amazonas e no Distrito Federal. Esses locais estariam caminhando para uma “aceleração descontrolada” da Covid-19.

A infecção de profissionais da saúde também é uma grande preocupação do Ministério, que elenca a equipe médica como um dos eixos centrais da cadeia de resposta á pandemia, juntamente com equipamentos de proteção individual – como máscaras e luvas -, e estrutura para pacientes nos hospitais, como leitos, respirados e testes laboratoriais.

“Há carência de profissionais de saúde capacitados para manejo de equipamentos de ventilação mecânica, fisioterapia respiratória e cuidados avançados de enfermagem direcionados para o manejo clínico de pacientes graves de COVID-19 e profissionais treinados na atenção primária para o manejo clínico de casos leves de Síndrome Gripal.”, diz o texto do documento. “Os leitos de UTI e de internação não estão devidamente estruturados e nem em número suficiente para a fase mais aguda da epidemia.”

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