Saúde

Brasil tem 1.262 mortes em 24 h por Covid-19; óbitos superam 105 mil

São Paulo, Bahia e Ceará são os estados com mais casos acumulados. O País tem mais de 3,2 milhões de contaminados

Homenagem a vítimas da covid-19 em Brasília. Foto: Sergio LIMA/AFP
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O Brasil registrou 1262 mortes e 60.091 novos casos de Covid-19 em 24 horas, segundo boletim desta quinta-feira do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). O País tem agora um acumulado de 105.463 óbitos e 3.224.876 milhões de infectados pelo coronavírus.

O Estado de São Paulo tem um acumulado de 674.455 casos e 26.324 óbitos por Covid-19. A Bahia aparece em segundo lugar, com 206.955 infecções e 4202 mortes. O Ceará soma 194,081 casos confirmados e 8.088 óbitos. O Rio de Janeiro já registra 188.085 casos e 14.412 vítimas fatais causadas pelo coronavírus.

A semana epidemiológica 32, medida de 2 de agosto a 8 de agosto, contabilizou 8829 casos a menos do que na semana anterior. Os casos acumulados no período chegam a 304.535, contra 313.364 da semana anterior. Também há quedas no acumulado de óbitos: 6914, 200 a menos do que na semana anterior.

Roraima é o estado com maior taxa de mortalidade do País (92.6%), seguido pelo Ceará (88,6%) e, em terceiro lugar, o Amazonas (82,9%). O Rio de Janeiro, por sua vez, tem a maior taxa de letalidade, 7,7%; seguido por Pernambuco, com 6.5%.

Bolsonaro diz que cloroquina evitaria mortes

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira 13 que as mortes em decorrência do novo coronavírus poderiam ter sido evitadas com uso da cloroquina.

“Muitos médicos defendem esse tratamento e sabemos que mais de 100 mil pessoas morreram no Brasil que, caso tivessem sido tratadas lá atrás com esse medicamento, poderiam essas vidas terem sido evitadas”.

A declaração foi dada durante sua passagem pela cidade de Belém, no Pará, para anunciar a inauguração da primeira etapa das obras do Porto Futuro, um espaço de lazer e turismo no centro da cidade.

O presidente enalteceu o uso do medicamento em seu tratamento para a Covid-19. “Eu sou a prova viva de que deu certo”, afirmou.

Até agora, nenhum estudo comprovou a eficácia da terapia – a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) encerrou estudos sobre o tema, ressaltando que o medicamento produz “pouco ou nenhum” efeito na redução da mortalidade de pacientes infectados pelo coronavírus.

Pazuello defende vacina de Oxford

Mais cedo, o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, declarou que a melhor opção para combater o coronavírus continua sendo a vacina de Oxford, se comparada à vacina russa, que não tem profundidade nos dados:“Está muito incipiente, as posições estão ainda muito rasas, nós não temos profundidade nas respostas, nós não temos o acompanhamento dos números”. Para Pazuello, a vacina russa poderá ser viável após análises e muita negociação, dependendo do aval da Anvisa e, a partir de então, autorizada para venda.

 

O governo do Paraná, no entanto, já fechou uma parceria com a Rússia na quarta-feira 12. Os dois governos pretendem trabalhar juntos no desenvolvimento de testes e, eventualmente, na produção da vacina Sputnik V.

O governo federal, contudo, firmou um acordo com a AstraZeneca, de US$ 100 milhões, que prevê a transferência de tecnologia para a produção da vacina de Oxford no País. Outras instituições brasileiras também estão colaborando com grandes empresas farmacêuticas internacionais para pesquisa e desenvolvimento de uma vacina para a Covid-19.

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