Saúde
Brasil registra 1.175 mortes por coronavírus em 24h e supera 104 mil óbitos
País tem mais de 3,1 milhões de infectados, diz Conass
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) registrou 1.175 mortes e 55.155 contaminações por coronavírus em 24 horas, segundo atualização desta quarta-feira 12. No total, a entidade contabiliza 104.201 óbitos e 3.164.785 casos confirmados. No sábado 8, o país superou a marca de 100 mil óbitos.
O Brasil segue na 2ª posição em rankings mundiais de mortes e de casos de covid-19, de acordo com a contagem da Organização Mundial da Saúde (OMS). Líder nos índices, os Estados Unidos acumulam mais de 162 mil vítimas fatais e 5 milhões de infectados.
#PainelConass Covid-19
Data: 12/08/2020, 18hCasos
• 55.155 no último período.
• 3.164.785 acumulados.Óbitos
• 1.175 no último período
• 104.201 óbitos acumulados.Mais informações: https://t.co/ZjV7hqzyQ0
— CONASS (@ConassOficial) August 12, 2020
São Paulo é o estado mais afetado, com 25.869 mortes e 655.181 contágios. O próprio governador João Doria (PSDB) está com coronavírus, segundo anunciou pela manhã. Em vídeo publicado nas redes sociais, ele disse que está sem sintomas e que trabalhará de casa.
Brasil fará três meses sem ministro da Saúde definitivo
O presidente Jair Bolsonaro ainda não nomeou um chefe definitivo para o Ministério da Saúde. Em 15 de agosto, a pasta completará três meses sob comando interino do general Eduardo Pazuello.
Pazuello prestará contas de sua atuação em uma audiência com a comissão do Congresso Nacional que fiscaliza as ações do governo no combate à pandemia. A sessão está marcada para a quinta-feira 13, às 10 da manhã.
Vacinas em potencial, mas sem recomendação
Na terça-feira 11, a Rússia declarou que produziu a 1ª vacina contra o coronavírus, a Sputnik V, mas a OMS disse que ainda não pode recomendá-la. Em coletiva de imprensa, a organização informou que está em contato com as autoridades russas para tomar conhecimento dos procedimentos utilizados no desenvolvimento do imunizante.
Os Estados Unidos também apostam em vacinas que ainda não têm eficácia comprovada cientificamente. Após o anúncio de Vladimir Putin, o presidente americano Donald Trump afirmou que fez um acordo bilionário por 100 milhões de doses de uma vacina que ainda não completou as fases necessárias para seu desenvolvimento.
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