O Brasil pode chegar a 10 mil mortes pelo novo coronavírus até domingo 3, segundo estima um estudo do Imperial College de Londres divulgado na quarta-feira 29.
A instituição realiza levantamentos semanais em relação à pandemia em todo o mundo. No estudo mais recente, o Brasil aparece com a pior situação do mundo com o número de casos e tem o índice de óbitos classificado como “muito grande”.
De 48 países, o Brasil e os Estados Unidos são as nações mais preocupantes. A instituição projeta mais 5 mil vítimas fatais em cada um dos dois países entre o fim desta semana e o início da próxima.
Atrás deles, estão dez países que podem ter entre mil e 5 mil mortos neste período. O nível é registrado como “grande”, na Bélgica, no Canadá, na França, na Alemanha, na Irlanda, na Itália, no México, na Espanha, na Suécia e no Reino Unido.
Pode haver um número “relativamente grande”, de 100 a mil mortes, em 14 países: Finlândia, Índia, Indonésia, Irã, Japão, Holanda, Paquistão, Peru, Polônia, Portugal, Romênia, Rússia, Suíça, Turquia.
O índice deve ser “relativamente pequeno”, com mais de 100 óbitos, em 22 países: Argélia, Argentina, Áustria, Bangladesh, Chile, Colômbia, República Tcheca, Dinamarca, República Dominicana, Equador, Egito, Grécia, Hungria, Israel, Marrocos, Noruega, Panamá, Filipinas, Arábia Saudita , Sérvia, Coréia do Sul e Ucrânia.
Os brasileiros também preocupam na quantidade de contaminações pela covid-19. Segundo a instituição, cada infectado no país transmite a doença para cerca de três pessoas. Em outros países, considera-se que o relaxamento só pode ocorrer se este índice estiver abaixo de 1.
O Brasil está ao lado de outros oito, em que a transmissibilidade está “provavelmente crescendo”: Canadá, Índia, Irlanda, México, Paquistão, Peru, Polônia e Rússia.
Os contágios estão “provavelmente se estabilizando ou crescendo lentamente” em 23 países: Argélia, Bangladesh, Bélgica, Colômbia, República Tcheca, Equador, Egito, Alemanha, Grécia, Indonésia, Irã, Israel, Holanda, Panamá, Filipinas, Portugal, Romênia, Suécia, Suíça, Turquia, Ucrânia, Reino Unido e Estados Unidos.
Há provável declínio de contaminações em quatro países: República Dominicana, França, Itália, Espanha.
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