Saúde

Bebês poderão ter material genético de 3 pessoas

Uma consulta pública na Grã-Bretanha pode autorizar bebês a terem genes de 3 pessoas, com o objetivo de prevenir doenças

Bebê brinca no Aquaphor Diaper Derby em Nova York, em julho. Foto: ©AFP/Getty Images / Paul Zimmerman/arquivo
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LONDRES (AFP) – A Grã-Bretanha autorizou uma consulta pública para decidir se autoriza ou não a aplicação de uma técnica para prevenir certas doenças, o que levaria alguns bebês a nascerem com material genético de três pessoas.

A manipulação visa eliminar o risco de doenças mitocondriais graves herdadas da mãe pela substituição, por meio de fertilização in vitro, de uma parte do DNA mitocondrial materno por um DNA saudável proveniente de uma terceira pessoa, uma doadora.

Acredita-se que a técnica seja capaz de evitar, por exemplo, certas distrofias pouco comuns, como a síndrome de MELAS.

“Qualquer criança nascida após uma substituição da mitocondria compartilhará DNA com três pessoas, embora se trate apenas de uma quantidade diminuta da doadora”, informou a Autoridade de Fecundação e Embriologia (HFEA). No entanto, “o DNA mitocondrial da doadora será transmitido às gerações futuras”.

“Entramos em um terreno desconhecido, fazendo o balanço entre o desejo de ajudar as famílias a ter filhos saudáveis e o possível impacto nas próprias crianças e na sociedade”, declarou a presidente da HFEA, Lisa Jardine.

Os resultados desta consulta terão que ser levados em conta pelo governo para decidir se legalizar ou não esta técnica que só é usada nos laboratórios de pesquisa. Se for legalizada, a Grã-Bretanha será o primeiro país a fazê-lo, segundo o jornal Daily Telegraph.

Mais informações em AFP Móvel

LONDRES (AFP) – A Grã-Bretanha autorizou uma consulta pública para decidir se autoriza ou não a aplicação de uma técnica para prevenir certas doenças, o que levaria alguns bebês a nascerem com material genético de três pessoas.

A manipulação visa eliminar o risco de doenças mitocondriais graves herdadas da mãe pela substituição, por meio de fertilização in vitro, de uma parte do DNA mitocondrial materno por um DNA saudável proveniente de uma terceira pessoa, uma doadora.

Acredita-se que a técnica seja capaz de evitar, por exemplo, certas distrofias pouco comuns, como a síndrome de MELAS.

“Qualquer criança nascida após uma substituição da mitocondria compartilhará DNA com três pessoas, embora se trate apenas de uma quantidade diminuta da doadora”, informou a Autoridade de Fecundação e Embriologia (HFEA). No entanto, “o DNA mitocondrial da doadora será transmitido às gerações futuras”.

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