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Excelência do grão ao gole

Da escolha da cevada ao transporte, cada etapa influencia o sabor, o aroma e a experiência de uma cerveja de qualidade

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Quem vive nos centros urbanos dificilmente associa a cerveja – símbolo de celebração e parte da cultura brasileira – à rotina de um produtor rural. Mas é no campo, nas lavouras de cevada do Rio Grande do Sul, que começa a trajetória da bebida mais consumida do País. Por trás de cada gole há um processo que envolve pesquisa, tecnologia e relações duradouras com agricultores, maltarias, cervejarias e distribuidores. A qualidade da cerveja nasce no campo e se consolida em cada etapa – da escolha dos insumos ao envase, passando pela fermentação, pela logística e até pelas versões sem álcool, que mantêm o mesmo padrão de sabor e frescor.

Em Passo Fundo, polo do cultivo da cevada, a Ambev realiza há mais de duas décadas o Dia de Campo, evento que reúne agricultores, cooperativas e técnicos para compartilhar conhecimento sobre produtividade, manejo e sustentabilidade. A ação integra uma estratégia de longo prazo que conecta a companhia a uma média de 600 produtores por ano da região.

A cada safra, perto de 350 mil toneladas de cevada passam por esse ecossistema, resultado de programas que incluem fornecimento de sementes, crédito, orientação técnica e acompanhamento no manejo. “O campo é o ponto de partida de toda a nossa cadeia produtiva. Investir em tecnologia, sustentabilidade e no desenvolvimento das famílias agricultoras é investir na qualidade da cerveja que chega ao copo dos brasileiros”, afirmou Felipe Baruque, vice-presidente de Suprimentos e Sustentabilidade da Ambev, na abertura do evento.

Cada etapa, dos campos de cevada, a maltaria de Passo Fundo até a seleção dos grãos, é monitorada para garantir a qualidade da bebida – Imagem: Divulgação Ambev

Ponto de partida

Desde a década de 1970, ainda como Cervejaria Brahma, a empresa mantém centros próprios de pesquisa e desenvolvimento genético de cevada. O trabalho envolve criação de novas variedades adaptadas ao clima do Sul e focadas em rendimento, resistência a doenças e estabilidade de qualidade.

Entre as cultivares desenvolvidas, nomes como Rubi, Valente e Invicta destacam-se por alta produtividade e resistência a pragas, enquanto as linhagens experimentais EBI 2026 e 2027 prometem avanços no controle de doenças e na eficiência da malteação.

O processo começa com a seleção de áreas e apoio técnico ao produtor. A ­Ambev financia a semente, recomenda o manejo mais adequado e acompanha o ciclo completo – do plantio à colheita – por meio de seus agrônomos. O modelo inclui ainda a garantia de recompra do grão, reduzindo riscos e assegurando previsibilidade de renda. “Fixar o produtor é algo muito importante. A gente oferece segurança, assistência técnica e um preço acordado, para que ele possa continuar no ciclo produtivo com confiança”, explicou Baruque.

O uso de práticas regenerativas, como a rotação de culturas e cobertura do solo, vem sendo incorporado ano após ano. A cevada, cultivada no inverno, ajuda a preservar o solo e contribui para o equilíbrio das lavouras de verão, como a soja. “A agricultura pode ser um veículo de sustentabilidade. Quando o produtor aplica boas práticas, ele preserva o solo e ainda melhora o desempenho das próximas safras”, completou.

Do grão ao gole

A cevada colhida segue para as maltarias da Ambev, onde o grão passa por um processo de germinação e secagem controlada, até se transformar em malte – um dos principais ingredientes da cerveja, abastece as cervejarias da Ambev em todo o território brasileiro. Em média, as maltarias da companhia processam cerca de 1 milhão de toneladas por ano, garantindo autossuficiência regional e qualidade constante.

“É impossível fazer uma boa cerveja com uma cevada ruim, mas é bem possível fazer uma cerveja ruim a partir de uma cevada boa”, resume Baruque. A frase sintetiza o mantra da qualidade presente em cada elo da cadeia. Da escolha da semente ao momento em que o consumidor ergue o copo, cada detalhe influencia o resultado final.

Dentro das cervejarias, 1.300 pontos de controle de qualidade acompanham cada fase do processo, do recebimento da matéria-prima até o envase. A precisão é o que assegura que a composição de água, cereais, lúpulo e levedura mantenha o sabor e o aroma esperados em cada rótulo. As leveduras, responsáveis pela fermentação, são cultivadas e preservadas em condições controladas, garantindo consistência e pureza em larga escala.

Cuidado constante

O controle segue após o envase. Garrafas e latas passam por verificações de pressão, vedação e limpeza antes de seguirem para os centros de distribuição. No transporte, o produto é armazenado em temperatura adequada e protegido da luz, evitando alterações no sabor. “Do grão ao gole, tudo importa. A qualidade apresenta-se nos detalhes”, reforça o executivo.

O compromisso estende-se aos pontos de venda, com programas de treinamento voltados a bares, restaurantes e distribuidores sobre armazenamento, temperatura e serviço. A meta é que a cerveja chegue ao consumidor com os mesmos frescor e sabor idealizados no momento da brassagem.

A atenção aos detalhes reflete um conceito mais amplo dentro da companhia: qualidade nos negócios. O mesmo rigor aplicado à produção deve estar presente nas relações com agricultores, funcionários, distribuidores, clientes e donos de bares. Essa cultura se traduz em processos internos de melhora contínua e no cuidado com a cadeia de valor, em que cada elo é responsável pela entrega de um produto final de excelência.

Nos últimos sete anos, as marcas da Ambev somaram mais de 1.300 medalhas em concursos nacionais e internacionais. Rótulos como Original, Spaten, Brahma Zero e Colorado foram reconhecidos por sabor, equilíbrio e inovação.

O setor cervejeiro representa 2% do PIB nacional e mais de 2 milhões de empregos diretos e indiretos. Somente nos últimos três anos, a companhia destinou 10 bilhões de reais em investimentos no Brasil, ampliando fábricas, modernizando maltarias e apoiando projetos de inovação e desenvolvimento regional.

Para a maior cervejaria do mundo, qualidade é um princípio que sustenta toda a operação. Do agricultor ao bar, do grão ao gole, a excelência nasce do cuidado, da parceria e da consistência em cada detalhe. •

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Publicado na edição n° 1387 de CartaCapital, em 12 de novembro de 2025.

Este texto aparece na edição impressa de CartaCapital sob o título ‘Excelência do grão ao gole’

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