Política

Zema foi irresponsável e deixou Minas à beira do colapso financeiro, diz Silveira

Ao todo, Minas Gerais deve cerca de 160 bilhões de reais à União

Zema foi irresponsável e deixou Minas à beira do colapso financeiro, diz Silveira
Zema foi irresponsável e deixou Minas à beira do colapso financeiro, diz Silveira
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, criticou nesta quarta-feira 10 a atuação do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), em relação às contas públicas. Segundo o ministro, Zema foi “irresponsável” e “deixou Minas Gerais à beira do colapso financeiro”.

“Ele [Zema] tenta empurrar a conta para o servidor público e quando ele faz isso mostra que não tem compreensão do Brasil. Zema viveu em uma bolha em Araxá. Não entendeu que o Brasil tem diferenças sociais, ele não conhece o interior de Minas como nós, que fazemos a boa política fazemos”, disse.

Ao todo, Minas Gerais deve cerca de 160 bilhões de reais à União, sendo que 8 bilhões já foram pagos desde a adesão de Minas Gerais ao Regime de Recuperação Fiscal.

Para tentar solucionar o problema, Zema disse que vai propor a federalização de empresas estatais mineiras. Dentre as estatais selecionadas pelo governador mineiro que poderiam ser entregues como forma de pagamento da dívida está a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo