“A causa LGBT foi o que nos uniu”, conta Jean Wyllys em lembrança a Marielle Franco,vereadora do PSOL assassinada há 1 ano. O ex-deputado federal do PSOL, autoexilado em Berlim após renunciar o mandato no Congresso Nacional devido a ameaças de morte, deu um depoimento exclusivo a CartaCapital.
Wyllys lembra que logo após a posse de Marielle, em 2016, a vereadora se aproximou para agradecê-lo por sua luta pela comunidade LGBT e o encorajamento ao processo de “outing”, ou seja, de se assumir LGBT.
Marielle Franco era bissexual e sua filha de 19 anos, Luyara Franco, é fruto de um relacionamento heterossexual. Em seus últimos 14 anos de vida, Marielle viveu com a arquiteta Mônica Benício.
Jean conta que quando Marielle e Mônica começaram a se relacionar, Mônica era mais militante que Marielle na causa. E que a arquiteta foi responsável pelo empurrão de Marielle a se assumir bissexual. “Marielle sempre quis ser honesta consigo e com as pessoas”, relata Wyllys.
O ex-deputado ainda explica como a vereadora preferia se dedicar às questões de desigualdade social e racial em seu mandato.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login