Wellington Dias assume Ministério do Desenvolvimento Social e diz que CadÚnico passará por atualização

Dias acrescentou que a pasta fará uma busca ativa das pessoas que se encaixam nos requisitos exigidos pelo programa social mas ainda não foram atendidas

Reprodução/TV Brasil

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O ex-governador do Piauí e senador eleito, Wellington Dias (PT), assumiu oficialmente o Ministério do Desenvolvimento Social nesta segunda-feira 2. Durante o seu discurso, o ministro afirmou que o Cadastro Único, base de dados que armazena as informações sobre os programas sociais do governo, passará por uma atualização já nos primeiros cem dias de governo.

Dias não detalhou, porém, como a atualização será feita, mas informou que o ministério deve usar os números do Censo 2022 para atualizar os cadastros. O ministro acrescentou que a pasta fará uma busca ativa de pessoas que se encaixam nos requisitos exigidos e ainda não foram atendidas.

Abriremos já neste primeiro momento a atualização do cadastro único para mais segurança e eficiência“, declarou. “Nada de pente fino. Pente fino era para tirar piolho do cabelo. É política pública bem feita que vamos fazer. É retomar a integração com estados, municípios e todos os parceiros”, pontuou.

Vamos colocar na prioridade uma busca ativa em cada canto do Brasil para que a gente possa trazer para o cadastro as pessoas que têm o direito e não tiveram a oportunidade de receber o direito”, concluiu Dias.

Sob o guarda-chuva do ministério também estará o Bolsa Família, transformado em Auxílio Brasil pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com o objetivo de melhorar sua avaliação entre os beneficiários do programa.

No governo Lula, a expectativa é que o programa de transferência de renda volte a ser chamado de Bolsa Família e retome algumas condicionantes estabelecidas durante a sua criação, mas que foram excluídas por Bolsonaro. A principal delas é a exigência do comprovante de matrícula para as crianças.


Na solenidade, Dias também agradeceu ao Congresso Nacional, aos senadores Marcelo Castro (PP-PI) e Alexandre Silveira (PSD-MG) e ao deputado federal Elmar Nascimento (União-BA) pela articulação para aprovar a PEC da Transição, proposta desenhada pela equipe do novo governo para garantir o pagamento do Bolsa Família de 600 reais.

O ministro ainda agradeceu aos profissionais da área social de todo o País e voltou a dizer que a prioridade da pasta é colocar os mais pobres no Orçamento da União. “Colocar o povo no orçamento e de forma prioritária colocar os pobres no orçamento. Não deixar ninguém para trás, dar a mão a quem precisa e ninguém largar a mão de ninguém. Sei que essas duas frases foram muito repetidas durante a campanha, mas é um compromisso”, declarou.

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