Política

Weintraub reage após Bolsonaro chamar apoiadores de ‘malucos’: ‘Fui muito otário’

O ex-ministro da Educação disparou críticas contra o ex-presidente

Weintraub reage após Bolsonaro chamar apoiadores de ‘malucos’: ‘Fui muito otário’
Weintraub reage após Bolsonaro chamar apoiadores de ‘malucos’: ‘Fui muito otário’
O ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O ex-ministro da Educação de Jair Bolsonaro (PL), Abraham Weintraub, reagiu nesta quarta-feira 11 ao trecho do depoimento do ex-presidente ao Supremo Tribunal Federal em que chama os apoiadores que pedem intervenção militar de ‘malucos’.

“Eu fui muito otário”, publicou Weintraub em resposta a um vídeo do depoimento de Bolsonaro. Em outro post, disparou contra o ex-presidente pelo pedido de desculpas ao ministro Alexandre de Moraes, também feito durante seu interrogatório no Supremo.

“Eu nunca pedi desculpas a eles! Eu nunca neguei o que falei deles!”, disse, compartilhando o print de uma outra reportagem sobre o assunto. Em outra publicação, subiu o tom das críticas: “O bolsonarismo é uma lepra, rastejante, covarde, mentirosa e calhorda!”.

As falas de Bolsonaro foram após Alexandre de Moraes perguntar quais eram os indícios de que os ministros do STF teriam recebido essas quantias. “Não tenho indício, senhor ministro”. “Era uma reunião para não ser gravada, um desabafo, uma retórica que usei. Se fossem outros três ocupando, teria falado a mesma coisa. Me desculpe, não tinha essa intenção de acusar qualquer desvio de conduta.”

Jair Bolsonaro é réu pelas práticas de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado, deterioração de patrimônio e organização criminosa armada. Ele integra o chamado núcleo crucial da trama golpista.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo