Política

Weintraub é reeleito diretor-executivo do Banco Mundial

Ex-ministro da Educação ocupava cargo como substituto. Mandato de dois anos começa no domingo 1

Weintraub é reeleito diretor-executivo do Banco Mundial
Weintraub é reeleito diretor-executivo do Banco Mundial
Ex-ministro da educação é reeleito diretor-executivo do Banco Mundial Ex-ministro da educação é reeleito diretor-executivo do Banco Mundial
Apoie Siga-nos no

O ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi reeleito para o cargo de diretor-executivo do Banco Mundial. A informação foi divulgada pela própria instituição nesta sexta-feira 30.

Weintraub ocupava o cargo na diretoria-executiva como substituto, em uma espécie de ‘mandato-tampão’ que chega ao fim no sábado 31. O mandato de dois anos começa no domingo 1.

“Diretores Executivos não são funcionários do Banco Mundial. Eles são nomeados ou eleitos pelos representantes dos nossos acionistas”, informou a instituição financeira em comunicado.

Segundo a instituição, o ex-ministro foi eleito como representante de Brasil, Colômbia, República Dominicana, Equador, Haiti, Panamá, Filipinas, Suriname e Trinidad e Tobago.

A viagem de Weintraub aos EUA é alvo de investigação. Embora o ex-ministro tenha anunciado a saída do governo no dia 18 de junho, ele só foi exonerado oficialmente no dia 20, quando já estava no exterior. A suspeita é de que ele tenha se valido do passaporte diplomático para driblar a quarentena para cidadãos comuns na chegada aos Estados Unidos, em meio à pandemia da Covid-19.

O ex-ministro também é alvo de dois inquéritos junto ao Supremo Tribunal Federal, um que apura declarações racistas contra chineses e outro sobre ameaças a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo