O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) afirmou nesta sexta-feira 1º estar “absolutamente chocado” com o ataque de militares de Israel contra cidadãos palestinos que buscavam comida.
“Obstar o acesso de indivíduos à ajuda humanitária é inconcebível sob qualquer perspectiva, e abrir fogo contra civis viola os preceitos mais básicos de humanidade”, disse.
Alckmin reforçou ainda o pedido por um cessar-fogo. Segundo ele, lutar pela paz não é mais uma opção, e sim “um imperativo ético que deve orientar todos os esforços da comunidade internacional neste momento”.
“É preciso dar o primeiro passo no caminho da paz: cessar-fogo imediato, libertação dos reféns e entrada de assistência humanitária”, completou.
Além de Alckmin, o presidente Lula (PT) também condenou o ataque, que classificou como “carnificina”. “As pessoas estão morrendo na fila para obter comida. A indiferença da comunidade internacional é chocante”, disse o presidente.
O ataque, que deixou ao menos 112 mortos, foi definido pelo Itamaraty como massacre. De acordo com a pasta, a situação é inaceitável e requer uma investigação rigorosa para determinar os responsáveis pelas mortes e ferimentos ocorridos.
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